Carlos Moya, ex-número 1 do mundo e treinador de Rafael Nadal, explicou a mudança no saque do pupilo e as opções do jogador se tornar o melhor do mundo após o US Open.
"Rafa tomou uma boa decisão ao não jogar as semifinais de Wimbledon, sua saúde tem que vir em primeiro lugar porque se ele estiver bem, ele ainda é competitivo em todos os torneios. Os primeiros jogos aqui foram improváveis, mas temos experiência nisso, sei que mais tarde ele pode crescer e, como diz, ativaria o modo Grand Slam", comenta o treinador das Ilhas Baleares, que explica a variação com o seu saque: "Ou mudamos o saque ou havia um alto risco de recaída em sua lesão abdominal. Nesta quadra ele pode trabalhar muito bem, sua bola escorrega mais, ele não perdeu velocidade e o quique que a bola adquire é eficaz", ele revela.
Questionado sobre a possibilidade de voltar ao número 1, o técnico de Rafa é claro quanto a isso. "Se você vê o calendário dele, percebe que não é algo que ele está procurando, mas se ele estiver dentro do alcance, vamos tentar. Seria ótimo voltar ao topo do ranking da ATP e muito mais terminar o ano. No entanto, o mais importante ainda é cuidar do corpo e ser competitivo nos Grand Slams", comenta Moyà que gostaria que Nadal se tornasse campeão do ATP Finals 2022, o único grande torneio que resiste a ele em seu registro: "Agora ele mesmo, o principal para ele é jogar com calma. Ele tem o nível, mas em momentos difíceis ele pode ficar bagunçado e ver a quadra pequena. Por isso o principal é ter calma e jogar", ele comentou.