Djokovic se diz aliviado com conquista, mas reitera que não vai se vacinar

Novak Djokovic se disse aliviado após sua conquista de Wimbledon e lembrou dos momentos difíceis vividos no começo do ano com a questão da Austrália onde foi barrado e até preso, impedido de jogar o Australian Open.

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"Este ano não foi igual aos anos anteriores. Começou como começou e me afetou muito. Os primeiros meses do ano foram muito difíceis para mim. Não me senti bem. Minha parte mental e emocional não foi em um bom lugar. Eu queria jogar, mas ao mesmo tempo, quando entrei em quadra em Dubai, senti muita pressão e não me senti bem na pista. Naquele momento percebi que seria difícil, mas mais cedo ou mais tarde o meu melhor voltaria ao tênis. Historicamente, Wimbledon sempre chegou a um estágio importante na minha vida e carreira. Em 2018 eu tive problemas de cotovelo e Wimbledon foi o primeiro Grand Slam que joguei. Serviu de trampolim para depois vencer o US Open e o Australian Open 2019. Não é por acaso que este torneio tem tanta relevância na minha vida e carreira. É um alívio vencer depois de tudo o que aconteceu este ano. Agrega mais valor , mais significado e mais emoção. Eu não sinto que estou com pressa de terminar meu curso em um ou dois anos. A pensar nisso. Quero manter meu corpo saudável porque isso é necessário para continuar nesse nível."

Sobre o restando do ano, Djokovic disse ter entrado de férias e que não irá se vacinar para entrar nos Estados Unidos: "Estou de férias. Não sei se vou jogar um torneio em breve ou não. Vou descansar nas próximas duas semanas, pois foi um torneio muito difícil e bastante cansativo. Vou esperar se houver qualquer boa notícia dos EUA, porque eu adoraria ir para lá. Gostaria de jogar alguns torneios antes do US Open. Se isso não acontecer, tenho que ver como será a programação. Para seja honesto, duvido que vá procurar torneios. Pelo que entendi do meu pessoal, ganhar um Grand Slam qualifica você para as ATP Finals, a menos que você esteja fora do top 20, o que eu não sei. Com os pontos acumulados até agora, acho que estarei dentro do top 20. Não sinto nenhuma pressão ou necessidade de jogar um determinado cronograma. Tenho a conquista de mais semanas como número um do mundo, algo que trabalhei muito difícil e é muito difícil para eles superarem. Goran e eu vamos ter que conversar e planejar a programação. Vamos ver quais notícias chegam dos Estados Unidos nas próximas semanas. Eu também poderia jogar na Laver Cup, a Copa Davis,... Veremos."

"Não estou vacinado e não pretendo me vacinar. A única boa notícia que posso ter é que eliminem aquele protocolo de que só podem entrar no país pessoas que estão vacinadas ou têm alguma isenção. Não sei se será possível."