Berrettini volta a criticar retirada de pontos em Wimbledon: 'Não é justo'

O italiano Matteo Berrettini, número 11 do mundo, voltou a bater pesado na ATP pela retirada dos pontos do torneio de Wimbledon, Grand Slam que começa nesta segunda-feira sem russos e sem bielorrussos

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“Não importa o quão bem eu jogue este ano, meu ranking vai cair e isso não é justo, embora eu entenda que é uma situação muito triste e complicada com o que está acontecendo na Ucrânia. Eu gostaria que essa decisão fosse tomada de forma diferente. Ninguém nos pediu nossa opinião sobre isso e não deveria funcionar assim. Ainda assim, é Wimbledon e não acho que haverá mudanças no torneio. Todos farão o seu melhor e serão duas ótimas semanas", disse o italiano que defende 1.200 pontos do vice-campeonato de 2021 e terá queda no ranking.

O tenista vem de 20 vitórias nas 21 partidas na superfície com dois títulos em Queen´s e dois em Stuttgart e final no Aberto da Inglaterra. Ele não esperava ser tão bom na superfície.

“Nunca pensei que seria bom na grama. O primeiro ano que joguei foi em 2018 e não gostei. Então fiz minha pré-temporada antes de 2019 em quadras duras muito rápidas e depois disso me senti bem na grama. Fui jogar a Copa Davis contra a Índia e jogamos na grama. Desde o primeiro momento senti que era algo bonito”.

Sobre a derrota para Novak Djokovic na final de 2021, ele disse: “Fiquei desapontado depois da final, mas não consegui ser tão duro comigo mesmo. Era a primeira vez que ele vinha a um Grand Slam e foram quatro semanas loucas. Naquele dia minha família inteira estava lá e todo o país estava assistindo. Tive chances no quarto set e poderia tê-lo levado para um set decisivo. Novak jogou muitas finais de Grand Slam e é um dos adversários mais difíceis da história. Foi um dia incrível para todos na Itália. O futebol tornou tudo mais especial. Nunca esquecerei a atmosfera e o amor que senti.”