Pouco após o anuncio oficial da IMG sobre a compra do torneio Masters e WTA 1000 de Madri, o jornal especializado em negócios dos esportes, Sports Business, publicou uma reportagem em que afirma que a compra foi autorizada sob condição de venda do Rio Open.
O estatuto de funcionamento e regras da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) determina que uma empresa não pode deter os direitos de organização de dois torneios do mais alto nível (Masters 1000) ou quatro torneios do circuito ATP (250, 500 e Masters).
A questão é que a IMG, antes da compra de Madri, já era dona do torneio carioca, nível 500, do Masters de Miami e do ATP 250 de Chengdu, na China.
O Sport Business afirma que o acordo de compra da Madrid Trophy Promotion (MTP), empresa que organiza o torneio de Madri há 20 anos, por parte da IMG foi acordada com a Super Slam Ltd, dona da MTP, em dezembro de 2021, mas precisava da aprovação tanto da ATP quanto da WTA e precisou ser negociada.
A partir desta negociação, a ATP exigiu que a IMG colocasse o torneio carioca à venda, para manter Miami em suas propriedades.
Com a venda do torneio carioca, o comprador pode optar por manter o torneio sendo realizado no Rio de Janeiro ou mudando o local. Para mudar a localização, o detentor da data precisa da aprovação da ATP.