Por Marden Diller - O mineiro Bruno Soares saiu vitorioso ao lado de sua dupla na última partida da carreira de Rogério Dutra Silva, no Rio Open 2022. Apesar de sair vitorioso, o mineiro apenas tinha palavras para o amigo Rogerinho na coletiva após a partida.
“Foi um jogo emotivo pra ele e acaba sendo um jogo emotivo pra mim também, pela amizade e pelo carinho que tenho com ele. Para as duas duplas, perdem o mais legal do Rio Open que é a torcida. No início teve uma sensação diferente, mas conforme o jogo passa a gente vai focando no que interessa, pois no final do dia todo mundo quer ganhar e seguir em frente”, comentou. “Como o Rogerinho falou nada quadra, por um lado é ruim, que foi o último jogo dele, mas do meu lado foi uma honra poder fazer parte desse momento com ele ali na quadra”.
“Ele é um exemplo pra todo mundo, um cara que veio de quase nada para conquistar tudo que ele conquistou. Foi muito legal a Teliana ter falado dele no fim do jogo, porque acho que eles dois são os maiores exemplos que o tênis tem. Eles vieram de muito pouco, sempre com muita raça. Então é essa a imagem que eu tenho do Rogerinho, sempre muito dedicado,sempre correndo muito atrás e com uma humildade ímpar, além de ser um grande amigo”, pontuou Soares.
Na próxima rodada, Soares e Murray terão em seu caminho a parceria formada por Benoit Paire e Albert Ramos Vinolas, uma dupla que, segundo o mineiro, pode apresentar muitas surpresas.
“É difícil falar do que esperar do Benoit Paire, mais fácil ganhar na Mega Sena. Já joguei muito com o Albert (Ramos Vinolas), sei o que esperar, mas o Benoit é aquilo, Cirque Du Soleil né? Não dá pra saber o que esperar ali, tirando os golpes dele e o talento absurdo, acho que a maior arma dele é ali a imprevisibilidade”.