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Carreño Busta: Inspirado em Tóquio e pronto para o Rio Open

Sexta, 11 de fevereiro 2022 às 20:00:26 AMT

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Tênis Profissional

Por Gustavo Loio - Com seis títulos no currículo e ex-top 10 (feito alcançado em 2017), Pablo Carreño Busta desembarcou no Brasil em busca do troféu que lhe escapou há cinco anos. A partir desta segunda, o espanhol, 16º do mundo, é o quinto favorito no Rio Open, do qual foi vice em 2017, quando perdeu a final para o austríaco Dominic Thiem.



Foto: Antonio Stewart

A versatilidade é uma das marcas deste tenista de 30 anos. Tanto que metade de suas conquistas foi no saibro, como o do Jockey Club Brasileiro, e a outra metade foi na quadra rápida.
Embora não figure como um de seus seis títulos, a medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio, conquistada ano passado, é, para Busta, aos 30 anos, o melhor momento de sua carreira. E ele garantiu a subida ao pódio com uma vitória sobre ninguém menos que o sérvio Novak Djokovic, já naquela época o número 1 do mundo. Aliás, venceu os dois melhores do ranking na campanha olímpica, um feito raríssimo no circuito mundial:
- Foi minha primeira Olimpíada e o sentimento de ganhar a medalha foi maravilhoso, e logo contra Novak, um dos adversários mais difíceis. Não só na Espanha, mas em vários locais do mundo as pessoas elogiaram, dizendo que foi incrível aquela partida. Pra mim foi emocionante vencer aquele título. Ou melhor, aquela medalha. Mas é como um título (risos) - contou Busta, em entrevista exclusiva, durante evento da Joma, marca de material esportiva espanhola, lançada em 1965, da qual é um dos embaixadores.
- E nas quartas de final ainda venci o Daniil Medvedev, um dos melhores do mundo (russo e vice-líder do ranking). Foi minha melhor performance (em torneios), certamente - disse o espanhol.
O 16º do ranking mundial não vê a hora de voltar a entrar em ação no Jockey Club novamente:
- Tenho muitas boas lembranças do torneio. Venci uma final de duplas (2017) e perdi outra (2016) e fui superado pelo Dominic nas simples (na decisão, em 2017). Pra mim, o Rio Open é um torneio importante no calendário. Passei duas semanas me preparando na Espanha e estou pronto para lutar em cada partida.
No Rio Open, o espanhol disputou as cinco primeiras edições (de 2014 a 2018). Além do vice há cinco anos, ele perdeu três vezes para compatriotas: em 2015, na segunda rodada, e 2016, na estreia, para Rafael Nadal e na primeira edição para Tommy Robredo. Já em 2018, foi superado pelo esloveno Aldaz Bedene na segunda rodada.
Revanche contra Berrettini?
Em Grand Slams, Busta tem como melhores resultados duas semifinais no US Open: em 2017 e em 2020. E uma quartas de final, em Roland Garros, no saibro, há cinco anos.
No Aberto da Austrália deste ano, o espanhol só não atingiu uma inédita quartas de final porque parou diante do italiano Matteo Berrettini nas oitavas.
O tenista da Itália, por sinal, é o principal favorito no Rio Open.
Uma inédita partida entre ele e Busta seria uma atração e tanto no maior torneio da América do Sul.
Quinteto patrocinado pela Joma
Busta é o principal nome da Joma no Rio Open. Além dele, também disputam o torneio e são patrocinados pela marca o brasileiro Thiago Monteiro, número 1 do país e 104º do planeta, o espanhol Albert Ramos (32º), o boliviano Hugo Delien (103º) e o argentino Juan Ignacio Londero (130º).

Sobre Gustavo Loio

 

Jornalista formado em 1999 e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, já trabalhou com Gustavo Kuerten. E, também, nas redações da Infoglobo (O Globo, Extra e Época), do Diário Lance! e do Jornal O Dia, além do site oficial do Pan de 2007, no Rio.

Como a enorme maioria ao redor do mundo fez.

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