Carreño: 'Tenho certeza que as mudanças de bolas têm a ver com minha lesão'

O espanhol Pablo Carreño Busta, ex-top 10 e atual 195º da ATP, concedeu uma entevista ao blog espanhol Punto de Break, em que falou muito sobre seu "ano perdido" em razão de uma séria lesão no cotovelo direito. 

Carreño passou a temporada 2023 tentando melhorar do problema no cotovelo. O tenista ariscou tentativas de retorno em Indian Wells e na gira europeia de saibo, mas voltou a competir mesmo semana passada, no Challenger de Villena, na Espanha.

O tenista, que venceu o Masters do Canadá em 2022 e tinha como objetivo central voltar ao top 10 este ano, teve um ano que em suas palavtas "nem foi". Carreño nem se diz frustado, pois a falta de resultados não aconteceu por que ele "sequer conseguiu tentar algo". "Estou lutando para terminar o ano entre os mil melhores do mundo", disse ele sorrindo.

O espanhol foi perguntado se acha que as constantes mudanças de bola contribuíram com sua lesão e foi sincero: "Tenho certeza que as bolas têm algo a ver com a minha lesão. Por exemplo, antes de Roland Garros eu estava treinando com algumas bolas na Academia para me recuperar da lesão e estava indo bem, eu estava jogando sets, e mudei para as bolas de Roland Garros para começar a treinar com elas e depois de 20 minutos já tinha parar porque estava inflamado novamente. É claro que as bolas são muito diferentes e a mudança contínua de bolas tem influência".

"Semana passada jogamos com uma marca, esta semana jogamos com outra... No circuito Challenger é ainda pior, porque se trocam mais, mas no circuito ATP também se trocam muitas bolas. Não fazemos nem dois torneios praticamente iguais. Na gira australiana ou em quadra de saibro você pode mudar a marca das bolas. Isso influencia mais lesões", concluiu.