Aos 28 anos de idade, a americana Danielle Collins, 30ª da WTA, está na grande final do Australian Open, sua primeira final de Grand Slam da carreira, a fazer um jogo semi-perfeito contra a polonesa Iga Swiatek, nona. Collins encara na final a local Ashleigh Barty.
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Collins precisou de 1h18 para superar a campeã de Roland Garros 2020 com placar de 6/4 6/1 tendo disparado sets aces contra um da polonesa, que cometeu o mesmo número de duplas-faltas da americana, quatro, e o menos número de erros não-forçados, 13 cada.
Jogando uma tática agressiva, de trabalhar da linha de base com backhand para devolver os saques da polonesa cruzados, Collins abriu 4/0 sufocando o segundo serviço da polonesa, com quebras nos 1º e 3º games. Swiatek buscou equilibrar, devolveu uma das quebras no 6º game, não sustentou o saque na sequência, mas trabalhou firme na paralela para voltar a quebrar a adversária no 8º game. Collins manteve a quebra de vantagem e administrou.
Na segunda etapa, a americana voltou a abrir um 4/0 firme e administrou para fechar a partida em nova quebra.
Em todo o jogo, Collins disparou 27 bolas vencedoras contra 12 da polonesa e foi muito efetiva na devolução de saque e venceu 51% dos pontos sacados por Swiatek. Ao topo foram 7 subidas à rede, das quais, a americana perdeu apenas um ponto.
Na grande final, Collins encara a número 1 do mundo Ashleigh Barty, que atropelou a americana Madison Keys.
Barty e Collins se enfrentaram quatro vezes no circuito profissional e a australiana levou a melhor em três partidas.