Não foi apenas Novak Djokovic que tentou entrar na Austrália sem estar vacinado, fazendo-se valer de uma isenção médica para poder jogar em Melbourne. Outros nomes também fizeram seus pedidos. Entre eles, o técnico e irmão do croata Nino Serdarusic, número 246 do mundo.
Filip Serdarusic testou positivo para covid-19 em outubro e, portanto, usou este argumento para poder entrar com seu atleta na Austrália, mesmo sem vacina. Ele conta como se deu o processo.
"Não estou vacinado e, em outubro, testei positivo. Recebi a luz verde para obter a isenção no dia 10 de dezembro. Quando cheguei, uma senhora da Imigração perguntou se eu estava vacinado. Disse que não, mas tinha isenção. Ela chegou a falar em quarentena de 14 dias, mas eu não viria se fosse esta a exigência. Depois, ela ligou para o chefe e disse que eu estava liberado", relatou, ao Sportklub.
Depois que o caso de Djokovic estourou, Filip também foi chamado para uma entrevista para dar mais detalhes sobre sua situação. As opções dadas a ele foram voltar para casa ou pedir novo visto: "Não sou tão grande quanto Novak para lutar. Decidi me retirar".
Com todo o imbróglio, Filip defende Novak após passar pelo mesmo problema. "Eu e ele não forçamos nada. Só cumprimos o que foi pedido e exigido para que se conseguisse a isenção", finalizou.
Nino Serdarusic, treinado por Filip, caiu na primeira rodada do quali para o Australian Open, perdendo para o alemão Maximilian Marterer.