Logo após se garantir na final do ATP 250 de Sydney, na Austrália, sua primeira final em 2 anos, o escocês ex-número 1 do mundo e atual 135º, Andy Murray, conversou com os jornalistas e evitou tecer críticas ao rival Novak Djokovic.
Murray venceu o norte-americano Reilly Opelka em batalha de 2h27, foi questionado sobre a decisão do governo australiano de revogar o visto do sérvio Novak Djokovic, que tenta permanecer no país através de uma isenção médica.
Para o escocês, a situação tem se arrastado, o que não é bom para nenhuma das partes envolvidas. "Quero dizer, não é uma boa situação. Eu não vou sentar aqui e começar a chutar Novak enquanto ele está caído", disparou o escocês pouco menos de 24h após o grego Stefanos Tsitsipas afirmar que a situação de Djokovic fazia os demais do circuito parecerem idiotas.
"Parece que está se arrastando há muito tempo e isso não é bom para o tênis, não é bom para o Australian Open, não é bom para Novak", pontuou Murray, que é cinco vezes vice-campeão do Slam australiano (2010, 2011, 2013, 2015 e 2016), das quais as quatro últimas finais perdeu para o sérvio.
"Eu não sei qual caminho Djokovic vai seguir, se ele pode apelar disso e quanto tempo isso leva, e ele ainda pode estar treinando enquanto esse processo está em andamento ou ainda competindo no torneio? Só quero que isso obviamente seja resolvido. Acho que seria bom para todos se esse fosse o caso", pontuou o escocês.
Andy Murray ainda contou aos jornalistas que quando foi receber a terceira dose da vacina contra a COVID-19 em dezembro, ouviu dos enfermeiros que 'todas as pessoas que estão na UTI e em respiradores são todas pessoas não vacinadas'.
"Então, para mim, faz sentido que as pessoas sigam em frente e façam (se vacinem). A maioria dos atletas, jovens e saudáveis, provavelmente vai ficar bem, mas todos nós temos que fazer nossa parte nisso".