Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, o Primeiro Ministro da Austrália, Scott Morrison, foi questionado sobre a isenção médica dada a Novak Djokovic para a disputa do Australian Open, mesmo sendo o tenista um crítico das vacinas.
Morrison precisou abrir posição em meio às críticas no país quanto a isenção dada ao sérvio, pois a Austrália vive sua maior onda de casos de COVID-19 desde o início da pandemia global em março de 2019 e porque desde o decreto da pandemia por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Austrália tem estado isolada do resto do mundo como forma de conter as contaminações.
"Nós esperamos sua apresentação e qual será a evidência que nos trará para dar sustentação a isso (a isenção)", declarou ele afirmando que Djokovic será tratado como qualquer outro estrangeiro que chegue ao país.
"Se a evidência não for suficiente, então ele não receberá nenhium tratamento diferenciado, será tratado como qualquer outro e estará no próximo avião para casa. Não há regra especial para Novak Djokovic. Não há para ninguém", disparou.
Scott Morrison, reporta a agência de notícias Reuters, ainda declarou que o país tem recebido alguns estrangeiros com exceções médicas bem documentadas: "AAs circunstâncias não são únicas, a situação é se ele tem uma evidência suficiente para apoiar que ele está qualificado para ter a exceção".