A tcheca Karolina Pliskova ainda não acredita de que está na grande final de Wimbledon, e em conversa com os jornalistas após a dura vitória sobre a bielorrussa Aryna Sabalenka, pontuou que vê suas chances de vencer e está feliz de enfrentar a Nª1.
“Tem uma parte de mim que ainda não acredita. Antes de começar o torneio, meu objetivo era chegar à segunda semana, fazia muito tempo que não entrava na segunda semana de um Grand Slam. Nunca pensei que chegaria à final. O Sascha [Bajin, seu treinador] confiava muito em mim. Ele já me dizia que ia chegar à final. Havia tantas jogadoras incríveis no sorteio, inclusive Aryna, que eu nunca havia derrotado antes. Eu sabia que seria uma partida muito parelha porque nós duas sacamos muito bem, então as chances seriam mínimas", resumiu a partida.
Pliskova ainda contou aos jornalistas que após perder o primeiro set viu o jogo ainda "mais difícil de vencer", mas que foi enxergando as oportunidades, alcançou o caminho e ficou "muito orgulhosa".
Ao ser questionada sobre a grande final, onde enfrentará a número 1 do mundo, Ashleigh Barty, Pliskova recordou a final que perdeu no US Open 2016 para a alemã Angelique Kerber:
“Será minha segunda final e minha segunda vez contra o número 1 do mundo (risos). Acho que não dá pra ser uma final melhor possível, você quer enfrentar a melhor jogadora. Eu não queria enfrentar ninguém além dela (Barty). Tivemos boas partidas no passado, mesmo que ela tenha perdido algumas vezes. Na grama, seu jogo é muito difícil de lidar, especialmente por causa de seu slice de backhand e seu estilo em geral. É uma final , tudo pode acontecer: eu sei que ela tem um Grand Slam, mas também é a primeira final dela em Wimbledon. Ambas temos chances e espero que seja um jogo agradável. Veremos o que acontece", finalizou.