Severin Luthi, um dos treinadores de Roger Federer, declarou à televisão suíça SFR, que seu pupilo ainda tem deficiências físicas em seu retorno às quadras. A volta foi começo de março em Doha, no Qatar, caindo no segundo jogo.
Roger optou por não jogar Dubai, nem Miami e começar no saibro somente no meio de maio com Genebra e depois Roland Garros, pulando todos os Masters na superfície.
"Em termos de preparação física, o Roger ainda está um pouco atrás. Ele ainda tem alguns déficits e temos que nos concentrar nisso. O treino na quadra é bastante intenso e de boa qualidade, mas ainda não acontece com tanta frequência como seria perto de um torneio", disse ele em entrevista à SRF. A verdade é que essas palavras confirmam que Roger ainda está em um processo bastante longo, um processo para otimizar seu físico após retornar de uma lesão grave.
Luthi falou não apenas da situação antes da turnê no saibro. O treinador suíço também dedicou algumas palavras ao vínculo que o une ao jogador há muitos anos, explicando o motivo do seu sucesso. "Roger sempre retribui muito do que você dá a ele. Só tento fazer tudo ao meu alcance para ajudá-lo. Roger é uma pessoa que sabe ouvir, o que é muito importante, mas eu vejo a figura do treinador mais bem como um conselheiro, um conselheiro. Afinal, é ele quem decide em quadra. No banco procuro transmitir uma certa calma: se tenho a sensação de que me convém levantar e mostrar as emoções, então será quando faça".