O jornal francês L'Equipe teve acesso as informações dos protocolos de segurança sanitária que serão utilizados na bolha do Australian Open, instituída em Melbourne a partir do dia 15 de janeiro de 2021.
A reportagem detalha a determinação do governo local em haver apenas mil pessoas na bolha, como já adiantado. O direito aos acompanhantes: 2 para as 10 melhores duplas e para todos os classificados diretamente à chave principal, deverá ser feito após uma solicitação por e-mail, feito individualmente por cada atleta.
Estarão autorizados a acompanhar os atletas na bolha fisioterapeuta, psicólogo, preparador físico, treinador, nutricionista e profissionais relacionados. Quem não solicitar e escolher ir sozinho para o torneio, receberá o valor de cerca de AU$ 7 mil em dólares australianos, cerca de R$ 22 mil reais.
Dentro da bolha, o tenistas estão autorizados a permanecer fora do quarto do hotel por 5h, a partir do dia seguinte ao primeiro teste PCR negativo. Os tenistas podem apenas deixar o hotel para ir à Melbourne Park, onde no máximo duas pessoas poderão treinar e apenas 1h30 de treino físico em academia está autorizada.
Durante a primeira semana, os jogadores poderão treinar apenas com um mesmo companheiro. Na segunda semana da quarentena será possível bater a bola com outros dois jogadores diferentes, eles próprios de uma dupla da primeira semana.
Uma das prioridades do momento para os treinadores já é encontrar o parceiro “certo”, assegura o jornal.
Quem testar positivo para COVID-19 não poderá, em hipótese alguma deixar seu quarto de hotel durante 14 dias. Quem testar positivo, terá direito a uma contra prova.
A opção da contra-prova é uma reclamação dos tenistas, após casos de "falso positivo" em Roland Garros e no US Open.
O jornal ainda revela que ao todo serão 5 testes de PCR durante a quarentena, nos dias 1º, 3º, 7º, 10º e 14º. Com data a variar, já que os tenistas chegarão à Melbourne entre 15 e 16 de janeiro.
"Uma vez liberado da quarentena, não haverá mais exames em Melbourne, onde o vírus da COVID-19 não está mais circulando (sem contaminação por quarenta dias)", destaca o jornal.