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Djokovic define critérios que acha importantes para o melhor da história

Quinta, 29 de outubro 2020 às 13:15:00 AMT

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Tênis Profissional

O número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, foi convidado pontuar quais os critérios que considera primordiais para a definição de quem é o melhor da história e não se furtou de considerar os principais argumentos.



O sérvio considera "difícil" definir quais os critérios e iniciou sua fala: "Bom, é realmente difícil dizer. A maioria das pessoas que acompanham e amam o tênis enfatizam títulos de Grand Slam e semanas em primeiro lugar no mundo, bem como em temporadas número um de final de ano. Não sei qual escolheria como a mais significativa para mim, esses são talvez igualmente importantes".

"Depende da perspectiva, é claro", seguiu. "Os Grand Slams são, historicamente, os torneios mais significativos do nosso esporte - não há dúvidas quanto a isso. Ganhar um campeonato destes é como ganhar um campeonato mundial, só que temos essa oportunidade quatro vezes por ano. Essas são duas semanas exaustivas em todos os sentidos para cada um de nós. Os Slams são o auge do nosso esporte e absolutamente todo jogador tenta estar no seu melhor neles. É isso que os torna tão essenciais e desafiadores", ponderou.

"Por outro lado, você poderia argumentar que um jogador tem uma chance maior de florescer, jogando o tênis de sua vida naquelas duas semanas e ganhando um slam em comparação com as chances de um jogador manter aquele ritmo e nível de jogo ao longo do ano, o que seria torná-lo o número 1 do mundo ao final da temporada. É por isso que o histórico número 1 é o meu maior objetivo neste momento, porque se sabe o quão difícil e exigente é", considerou.

"Estou muito perto e espero alcançar esse objetivo [Djokovic poderia ultrapassar Roger Federer em número de semanas semanas como Nº 1 em 8 de março de 2021], talvez seja o objetivo final porque você precisa estar no seu melhor em todos os torneios, não apenas em um. E você precisa fazer isso em um ambiente extremamente competitivo - na geração Sampras e Agassi e anteriores, não era incomum que alguém não jogasse em um campeonato. Porém, desde que comecei a jogar profissionalmente, isso nunca aconteceu, exceto por lesão. Pulei apenas um Slam em toda a minha carreira, o US Open 2017 por causa da lesão no cotovelo. Então, a qualidade é ótima e a intensidade é alta. Mas, novamente, não me sinto bem; não me parece confortável comentar quem é o GOAT. Vou deixar isso para outros", finalizou ele que já havia comentado que não quer entrar na discussão que define quem é o "GOAT" [Sigla em inglês que significa o melhor de todos os tempos] do tênis.

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