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Tsitsipas: 'O que o Big 3 fez nos últimos 5 anos, não fará nos próximos 5'

Quarta, 07 de outubro 2020 às 16:00:43 AMT

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O grego Stefanos tsitsipas está confiante de poder fazer um resultado melhor em sua segunda semifinal de Grand Slam e revelou que acredita que os próximos cinco anos não serão de dominância do chamado Big 3. Ele pretende aprender do exemplo de Thiem.



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"Nunca esperei alcançar um grande sucesso, só quero ir jogo a jogo. Foi um sonho que se tornou realidade chegar às semifinais do Aberto da Austrália há dois anos, e agora também aqui. O que sonho desde criança é ser um potencial vencedor de Grand Slams, então ter a oportunidade de lutar por isso é uma sensação magnífica. Acho que posso ter aprendido muito da minha primeira vez em uma semifinal e espero fazer melhor", declarou o grego.

Tsitsipas ainda tentou fugir da "pecha" de ser um atleta da chamada 'Next Gen' [Nova Geração]: "Quero dizer a todos que não sou mais um NextGen, mas um adulto formal pronto para grandes objetivos", surpreendeu o tenista de 22 anos, que na prática do conceito criado pela ATP não é mesmo um 'Nova Geração', pois esta inclui apenas atletas até 21 anos.

O jovem ainda falou do fato de estar em Paris acompanhado dos país, Apostolos, seu treinador, e sua mãe Yulia, que é ex-tenista profissional e atua como treinadora na Grécia. "Minha mãe é uma pessoa adorável. As vezes ela quer me dar um conselho e aí eu lhe digo: 'Você tem de falar com o meu treinador', pois meu treinador, que no caso é meu pai, é quem define o trabalho. Mas minha mãe traz boas energias para a equipe, é alegre e muito amável", disse ao ser questionado sobre como tem lidado com a relação dos pais e do francês Patrick Mouratouglou, seu treinador 'especial', na equipe. "Sobre Patrick, somos juntos uma boa equipe e ele tem sempre a agregar à equipe".

O tenista ainda foi perguntado sobre como é enfrentar o Big 3 [Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic] e como vê o austríaco Dominic Thiem: "O que o Big 3 fez nos últimos cinco anos não vai durar mais cinco anos, pelo menos eu acho. Estou feliz por fazer parte de algo especial, de um lote de jogadores chamados para suceder esses tenistas. Somos todos jovens e temos ambição. O exemplo de Dominic me inspira muito. O que ele melhorou é incrível, me permitiu entender melhor o tênis e me fez querer continuar me esforçando para chegar ao nível dele. Ele é um workaholic, um homem muito equilibrado emocionalmente. Posso aprender muito com ele, devo olhar para o seu exemplo e levar em conta muitas das suas coisas", opinou.

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