Número 1 do mundo, Novak Djokovic destacou a difícil vitória que teve contra o norueguês Casper Ruud, 34º colocado, neste domingo e a estranheza de não enfrentar Rafael Nadal na final do Masters 1000 de Roma, na Itália.
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"Nunca tinha enfrentado ele e nem treinado muitas vezes assim que tive que confiar de certo modo nas análises de vídeos que fizemos, algo que falei com meu treinador. Apesar de tudo isso, necessita de tempo para se acostumar com a profundidade da bola, seu ritmo. Foi um desafio para encontrar o timind adequado ao longo desta semana e hoje também", disse o sérvio após marcar 7/5 6/3 sobre o rival.
"Sinto que saquei muito bem, mas ele foi o melhor no fundo de quadra até eu salvar set-points no 5/4. Joguei dois bons pontos, consegui quebrá-lo e cada vez que estive em dificuldades consegui sacar muito bem. Com essa parte do meu jogo estou contente. Casper é um grande jogador, muito boa pessoa, dedicado ao seu trabalho tanto dentro como fora de quadra. Tem um jogo muito para o saibro, muito spin e entende bem os ajustes que é preciso fazer para jogar nessa superfície em particular. Muitas trocas e ele estava melhor. Não tenho dúvidas que vai subir e vamos ver muito dele nesse tipo de quadra".
Sobre o recorde de títulos de Masters 1000 que alcançará se ganhar Roma passando Nadal e indo aos 36 títulos, ele destacou: "Essessão torneios maiores no circuito da ATP, os Grand Slams têm sua própria categoria. Nesses torneios é onde quero jogar meu melhor tênis. Está claro que será uma boa notícia o fato de podermos jogar dada a situação mundial, especialmente hoje que tivemos público. Ainda estou muito motivado para conseguir troféus, por isso trabalho. Quando mais passa o tempo mais difícil fica porque já não sou jovem fisicamente, mas me sinto bem em Roma. Uma final sem Nadal é algo diferente, mas não quero subestimar nenhum jogador que chegar lá. Vi a partida de ontem do Schwartzman e foi impressionante, jogou o jogo de sua vida e isso demonstra que tudo é possível
Djokovic comentou sobre a advertência e a troca de farpas com o juiz de cadeira diante das marcações duvidosas: "Mereci a advertência, deixamos isso para lá (risos). Não disse coisas bonitas no meu idioma. Tive algumas disputas com o juiz por essas decisões que parecia que estava certo. Mas não importa, todo mundo comete erros, está tudo bem, foi tudo um pouco do calor do momento. Há muita intensidade, muita pressão assim que passou. Estive bem de jogar com o público, havia muitas crianças e me encanta de ver, espero que todos eles joguem tênis.
Djokovic comentou que espera que a temporada termine com os torneios sendo jogados. Ele gostou que tenhamos público em Roland Garros: "Gostei muito de escutar que terá público, mas foi reduzido de 11.500 para 5 mil. É complicado, só espero que possamos terminar a temporada com a grande maioria dos torneios que faltem. Cancelaram Moscou, Londres é uma incógnita por tudo que está acontecendo na Grã-Bretanha...está fora de controle de qualquer um de nós. Devemos seguir o que digam os governos, mas espero que possamos jogar mesmo sem público".