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Djokovic: 'Vivemos uma das melhores épocas da história do tênis'

Sábado, 19 de setembro 2020 às 16:12:16 AMT

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Tênis Profissional

Número 1 do mundo, Novak Djokovic explicou mais uma cena de fúria, raquete quebrada e destaque que vive a melhor époica do tênis com Roger Federer e Rafael Nadal. O sérvio está na semifinal do Masters 1000 de Roma, na Itália.

 



"Não é a primeira e nem a última raquete que vou a quebrar na minha carreira. Não quero fazer isso, mas às vezes ocorre. Assim é como consigo sair da frustração. Não é a melhor mensagem que posso transmitir, especialmente para quem me vê, e está claro que não é algo que promovo. É algo que não posso prever. Não sei o que vai acontecer. Sempre trabalho em minha saúde mental da mesma forma que trabalho com meu físico, é parte do meu treinamento. Este sou eu, não sou perfeito, mas sempre trato de dar o melhor de mim", disse o sérvio que no segundo set detonou uma raquete na vitória por 6/3 4/6 6/3 contra o alemão Dominik Koepfer, 97º.

Djokovic tem quatro títulos em Roma e tentará neste domingo, contra o norueguês Casper Ruud, sua 10ª final: "Me sinto bem-vindo aqui. Esta vez não há pessoas nas arquibancadas, mas as pessoas da organização e os voluntários são super amáveis comigo. Posso falar italiano assim que fico maus perto deles. Junto com a Sérvia e a China talvez aqui é onde tenha mais apoio e melhor me sinto e isso se mostra nos resultados que tive nos últimos doze anos".

Sobre Ruud, 34º e que jogará sua primeira semi de Masters, Djokovic seguiu: "Vi um pouco do jogo. É no saibro onde se sente melhor, ainda é jovem, está escalando o ranking. Está claro que tem muito mérito de ter feito semi, mas é algo que se espera nessa superfície. Teve uma partida muitodura hoje, lutou muitíssimo e espero poder jogar uma boa partida. Farei uma análise em vídeo com minha equipe e vou me preparar".

Djokovic perdeu a chance do 18º Slam no US Open ao ser desclassificado contra Pablo Carreño por acertar uma bolada na juíza de linha. Ele detalhou como vê o momento do tênis onde corre atrás do recorde de Roger Federer e vê Rafael Nadal podendo atingir essa marca em Roland Garros.

"Em nosso esporte o número de Grand Slams e semanas como número 1 eu diria como principais objetivos na carreira e creio que Roger e Rafa estão de acordo comigo. Todos temos nossas próprias viagens e trajetórias, temos carreiras únicas, mas ao mesmo tempo vivemos um momento que nos permitiram estar juntos. Definitivamente é uma das melhores épocas da da história do tênis e estou agradecido por estar em uma épocacom os dois. Agora temos jovens tenistas e um novo campeão de Grand Slam, Dominic Thiem".

"Creio que é brutal para os torcedores ver três jogadores tratando de alcançar coisas tão altas. Cada vez podemos jogar entre nós as partidas são autênticos clássicos independente do lugar e do momento. Sim, agora Federer está machucado, mas espero que se recupere logo e também que Roland Garros possa acontecer sem nenhum problema. Sabemos que Nadal é favorito, só perdeu dois jogos lá e tem o recorde mais impressionante em uma quadra de tênis.

Thiem também é candidato, jogou duas finais lá. Se sou capaz de me preparar bem também terei opções, o saibro é a superfície que te exige mais física e mentalmente. Não posso pensar muito a frente. Sei que Roger vai voltar bem independente da idade se estiver bem fisicamente. A corrida pelos Grand Slams vai seguir e se todo mundo se mantiver bem de saíde será muito positivo para nosso esporte".

 

 

 

 

 

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