Por Gustavo Loio - É claro que Alexander Zverev merece todo o respeito e não chegou por acaso à primeira final de Slam, aos 23 anos. Certamente, o alemão pegou uma das chaves mais difíceis do US Open, a começar pela estreia contra o sul-africano e ex-vice-campeão Kevin Anderson.
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Em que pese o melhor momento da carreira, Zverev será o azarão na final de domingo. Isso porque seu rival será ninguém menos do que Dominic Thiem. Aos 27 anos, o austríaco vai disputar a quarta decisão de Slam e numa situação inédita: a de favorito.
Resta saber como o austríaco vai se sair tendo a ‘obrigação’ de ganhar. Pelo que tem mostrado até aqui, Thiem vai oferecer poucas chances ao alemão.
Até então apontado como um especialista no saibro, o austríaco chegou a primeira decisão de Major em Roland Garros, em 2018. No ano passado, repetiu a dose, mas, nas duas ocasiões, caiu diante do Rei de Paris, o espanhol Rafael Nadal, vencendo apenas um set (na segunda final).
Provando sua versatilidade, Thiem nunca esteve tão perto de se tornar campeão de Slam quanto em janeiro deste ano. Na ocasião, perdeu a final do Aberto da Austrália para o sérvio Novak Djokovic, recordista de títulos em Melbourne, num duelo muito equilibrado.
Pois agora, sem seus maiores algozes pela frente e mostrando uma consistência e sangue frio absurdos em quadra, Thiem tem a chance da vida para entrar no seleto hall dos campeões de Grand Slam.
Ele já faz por merecer...
Sobre Gustavo Loio:
Jornalista formado em 1999 e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, já trabalhou com Gustavo Kuerten. E, também, nas redações da Infoglobo (O Globo, Extra e Época), do Diário Lance! e do Jornal O Dia, além do site oficial do Pan de 2007, no Rio.