O jornal O Globo desta sexta-feira traz a informação de que os advogados do números 1 do mundo no tênis, Novak Djokovic, acionaram a 14ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro para que o estado pague os R$ 3,5 milhões que deve ao atleta.
O sérvio foi contratado em 2012 para estrelar o evento "Djokovic no Rio", no qual disputou uma partida exibição contra o eterno número 1 do Brasil, Guga Kuerten, e participou de outras atividades como a inauguração de quadras de tênis fruto de uma parceria do estado com uma ONG na favela da Rocinha.
O valor do contrato, à época, foi de US$ 1,1 milhões - que em valores da época seriam R$ 2,3 milhões e valores atuais, desconsiderados inflações e taxas de juros seria de R$ 5,3 milhões. O valor do cachê do sérvio foi dividido em três parcelas e segundo a defesa do tenista, apenas a primeira parcela, no valor de US$ 450 mil foi paga.
A contratação do sérvio é ainda investigada pelo Ministério Público do estado do Rio de Janeiro sob suspeita de desvio de dinheiro público, numa ação que envolveria a empresa do ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves.
A RioTur é a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A, um órgão da Secretaria de Turismo da capital fluminense e foi a "idealizadora" do projeto "Djokovic no Rio", que teve organização da empresa de marketing esportivo de propriedade do sérvio ex-craque do Flamengo, Dejan Petkovic.