Número 1 do mundo, Novak Djokovic se disse surpreso com a rápida recuperação das dores do pescoço sentidas na partida de segunda-feira. Nesta terça ele passou com tranquilidade pelo americano Tennys Sandgren, 55º colocado.
"Estou realmente surpreso com a maneira com que pude me recuperar hoje, não só fisicamente mas também pelo meu pescoço porque tinha certa preocupação. Há quatro ou cinco dias estava bastante mal. Não sabia como iria estar depois do meu primeiro jogo. Estou quase sem dore, talvez algo como 5 ou 10%. Me sinto muito bem e creio que hoje foi visto isso com meu pescoço", disse o sérvio após marcar 6/2 6/4 no americano. Na estreia havia pedido atendimentos na vitória por 7/6 6/4 contra o lituano Ricardas Berankis, 72º.
"Esta é uma temporaa diferente porque tivemos seis meses de parada no calendário. Qualquer coisa é possível. Experimentei coisas em minha carreira, na minha vida, que acreditava que poderiam ocorrer, que pareciam impossível, mas que aconteceram. Não sabemos depois do US Open se terá quarentena na Europa, esperemos que não, mas é uma opção que não quero passar. "
Djokovic também foi perguntado sobre a invencibilidade no ano onde ganhou todos os seus 20 jogos, se ele espera passar o ano sem derrotas: "Ainda falta muito para isso. Não é algo que pense, não é meu objetivo , mas se ocorrer, não me queixarei (risos)".
Sobre a falta de público e os cumprimentos irônicos que ele faz no início e término das partidas, o sérvio disse: "É como se fosse um povo fantasma (risos). Não há pessoas ao redor. Não é algo comum de ver. O US Open é o torneio que mais tem energia de todos. As pessoas implicam muito. Vamos sentir muita falta do público. Não pode sentar aqui e dizer que estamos bem sem o público. Temos que aceitar, mas espero que seja algo temporário".