Novak Djokovic, número 1 do mundo, vem liderando nos bastidores um pedido de aumento de premiação por parte dos Grand Slams mesmo com o circuito paralisado e já cancelamento do torneio de Wimbledon.
Djokovic, presidente do Conselho dos Jogadores, iniciou um movimento no qual anuncia que mais dinheiro será pedido em prêmios nos quatro Grand Slam, como o Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open.
Mesmo pagando mais, os jogadores sentem que a fatia do bolo repartida deveria ser maior. Somente em 2020 a premiação do Australian Open aumentou em cerca de 20% partilhando 42 milhões de euros, mas a receita total do torneio gira em torno dos 200 milhões.
Roland Garros mudou sua data para o fim de setembro e disse que, caso o evento venha a ser cancelado, deixaria de arrecadar 260 milhões. Wimbledon este ano ficou com 114 milhões pelo seguro contra pandemias.
Djokovic liderou uma proposta em conjunto com Rafael Nadal e Roger Federer de ajuda dos top 100 a jogadores de mais baixo ranking (entre os 250 até 700) onde cada um dos top 5 daria US$ 30 mil e os abaixo do top 20 doariam US$ 5 mil. Com aporte dos Slams e ATP, os valores chegariam aos US$ 6 milhões. Todas as entidades ainda conversam para ver os detalhes da ajuda que já foi confirmada.
Dominic Thiem, 3º do mundo, foi contra o fundo e polemizou ao dizer que muitos dos jogadores ajudados não são tão profissionais e preferia doar para outras pessoas e instituições.