Número oito do mundo, o tenista italiano Matteo Berretini está na Flórida, na academia de Chris Evert, confinado diante da pandemia do coronavírus, e comentou sobre o Big 3 do tênis colocando Novak Djokovic como mais temido que Roger Federer.
"Estou levando bem o confinamento, dentro do que cabe. Aproveitando para passar o tempo com minhamenina (sua namorada Ajla Tomljanovic). Habitualmente estamos nos mesmos torneios, mas quando isso ocorre a prioridade é o tênis assim que é agradável compartilhat o tempo sem pressa", disse o italiano, semifinalista do US Open em 2019.
"O mundo está atravessando um momento muito difícil e muito temo que a temporada seja cancelada totalmente. Me mantenho em forma e sigo treinando todos os dias", disse ao Ubitenis.
Berretini teve um grande ano em 2019 e revelou que a mudança foi ver o compatriota Fabio Fognini derrotando Rafael Nadal em Monte Carlo e conquistando o torneio: "Um ponto de inflexão no meu ânimo foi ver o Fabio ganhar o torneio de Monte Carlo. Me deu motivação extra e me fez crer em minhas possibilidades de conseguir algo grande. Ganhei Budapeste e Stuttgart e fiz final em Munique. Me surpreendeu meu bom rendimento na grama menos a partida contra o Roger Federer, tinha os nervos à flor da pele. Não esperava ter uma subida tão rápida,chegar nas semis em Nova York era algo que não estava nas mnhas previsões."
"Roger Federer é tênis. Não há mais. Pode fazer o que quiser na quadra,faz tudo parecer fácil, leva o esporte no sangue. É meu grande ídolo e poderia ficar uns dois anos só falando dele".
Sobre Rafael Nadal, Berretini comentou: "Sua intensidade é incrível, nunca vi nada parecido. Com ele dá igual seja qual for o marcador, transmite a sensação de que vai virar mesmo você ganhando de 5 a 0."
Já sobre Novak Djokovic, ele pontuou: "É uma máquina. Para mim o rival mais difícil que podemos enfrentar. Sua devolução é assombrosa, seu backhand magnífico e que não te deixa jogar. Em Londres lembro de meter 70% do primeiro saque e perdi o set por 6/1".