Dia 7 de abril de 2000, data de uma das mais tristes páginas da Copa Davis, a maior competição por equipes do tênis. O Duelo da Guerra das Cadeiras na histórica rivalidade entre Chile x Argentina disputado em Santiago, no Chile, na Movistar Arena.
O estádio lotado com 14 mil pessoas, com preços populares para ver Ríos. O ginásio ainda não estava finalizado, alguns locais com cadeiras plásticas que não estavam cravadas. O duelo valia vaga para a repescagem do Grupo Mundial.
Marcelo Ríos venceu Hernan Gumy no primeiro jogo em três sets e no segundo o Chile sofreu penalização por muitos ruídos do públicoquando Mariano Zabaleta sacava contra o local Nicolas Massu. Ao fim do primeiro set a torcida cantava canções de futebol e os primeiros objetos passaram a voar para a quadra. Membro daFederaçãochilena, capitão e até Marcelo Ríos entraram em quadra pedindo calma ao público. Massu fechou o segundo set e igualou a partida e virou para 2 sets a 1. Zabaleta abriu 3/1 em busca de empatar o jogo, mas um projétil caiu na quadra e os chilenos foram ameaçados de nova punição, novamente os dirigentes entraram em quadra pedindo calma ao público. Zabaleta então teve um problema com um boleiro na hora de recolher coisas atiradas em quadra, daí em seguida foram atiradas moedas, pedras e laranjas. As duas equipes saíram de quadra com amparo da polícia local e começou uma verdadeira guerra de cadeira das torcidas. O árbitro do jogo era o pernambucano Roberto Almeida,já falecido por câncer no esôfago.
O Chile foi declarado vencedor do confronto diante do abandono da equipe argentina. Em seguida os chilenos foram desclassificados e levaram multa de 50 mil dólares e ficaram dois anos sem poder sediar um confronto da competição.