O austríaco Dominic Thiem, quarto do ranking da ATP, não ficou calado após seu ex-mentor, Günter Besnik dizer que se não fosse por ele, o tenista teria sido um atleta apenas de nível Future, e disse que o treinador pode estar megalomaníaco.
Thiem falou à APA (Agência de Notícias da Áustria), que foi repercutida pelo site de notícias esportivas Spox, ao qual Bresnik deu originalmente as declarações. O tenista se disse decepcionado pela postura do treinador que o levou ao profissional e com quem trabalhou por oito anos.
"É uma pena que Günter Bresnik, por qualquer motivo, seja levado a deixar minha família e a mim mal diante do público depois de trabalharmos juntos por tantos anos", declarou
"Se Bresnik perde o respeito que merece e depois que eu devo tudo a ele. Daí, significa que sem ele meu pai seria treinador de um clube em Seebenstein e eu seria um jogador de Futures. A questão surge para mim é se ele está sujeito a uma certa megalomania e se não falta nenhum respeito por minha pessoa e por meu pai", retrucou o tenista.
Dominic Thiem disse à APA que não deixaria este tipo de declaração do ex-treinador sem resposta, porém disse que a certa medida, a respeito do rompimento, Bresnik teria razão, mas não especificou qual razão, já que o treinador o acusou de definir trabalhar com Massú em um momento de desentendimento. " "Günter Bresnik está ciente das razões para isso e eu não quero divulgá-la - pelo menos por enquanto".
O vice-campeão do Australian Open rompeu a parceria com o ex-treinador há um ano, quando já contavam com o chileno Nicolas Massú na equipe. Com Bresnik, que também é austríaco, Thiem trabalhou por oito anos e durante o período entre 2013 e 2016 dividiu as atenções do treinador com o letão Ernests Gulbis, que chegou a ser a prioridade do treinador, por estar acima do ranking.