O paulista João Olavo Souza, o Feijão, concedeu uma entrevista ao jornal Mogi News, de sua cidade Mogi das Cruzes e confessou já ter optado por dois caminhos dependendo da decisão do tribunal da Unidade de Integridade do Tênis (TIU) na próxima quarta-feira.
Feijão foi suspenso provisoriamente em abril de 2019 por suposto envolvimento com máfia de apostas que compra uma combinação de resultados com atletas. A suspensão provisória chegou a ser removida, mas dias depois foi retomada e desde então, na segunda quinzena de abril, o paulista não compete no circuito profissional.
Na entrevista, feijão pontua que caso seja condenando e numa punição de até um ano, ainda pretende voltar a jogar profissionalmente e para isso treinará entre três e quatro meses para seu retorno. Porém, se for punido com penas maiores, como dois ou três anos, o jogador não cogita a possibilidade de aposentar-se e trabalhar com tênis graças ao prestígio que conquistou em quadra.
"Na grande mídia eu posso não ser conhecido, mas no meio do tênis eu tenho nome. Consigo dar aulas em alto nível em qualquer lugar do mundo e ainda sendo bem pago por isso", confessou ao jornal.
Uma outra possibilidade, remota, é a transição de Feijão para o circuito de duplas, porém o próprio tenista não sabe ao certo o que lhe agrada mais: "Eu estou bem cansado de viagens, de voos, isso me desgasta demais. Se pudesse me teletransportar de um lugar para o outro iria fácil", brincou.