Albert Costa foi um dos grandes nomes do tênis espanhol, campeão de Roland Garros, capitão da Copa Davis e organizador da competição que a partir deste ano mudou seu formato com finais em uma semana, realizada na Caja Mágica, em Madri.
O torneio centenário, antes melhor de cinco sets, passa a ser jogado melhor de três com grupos de três países, quartas de final, semis e final totalizando 18 países. O site de aposta online Betway Esporte, conversou com Albert que contou como espera que seja o torneio e o impacto no público no novo formato e elegeu seu super tenista.
Albert Costa diz que superar os tempos difíceis de um jogo sem ajuda externa é muito difícil. A Copa Davis permite aos jogadores um maior apoio. Atrás dos cinco jogadores escolhidos por cada país, há uma equipe que ajuda os atletas a executar ao máximo durante os dias da competição. Se o momento da temporada é no saibro, por exemplo, o piso na Copa Davis será o mesmo para evitar que os jogadores tenham de se adaptar. Albert acredita que isso pode ajudar a reduzir o risco de lesões e aumentar a presença de grandes tenistas.
Albert mantém uma grande memória neste torneio. Ele teve a oportunidade de fazer parte da equipe que conseguiu a primeira taça para a Espanha e se lembra bem da final em Barcelona. A equipe espanhola derrotou a Austrália com o placar de 3 a 1 para sagrar-se campeã.
O ex-tenista espanhol reconhece que vive a Copa Davis de forma diferente como diretor do torneio. Para um jogador dura algumas semanas, mas uma vez que você faz parte da direção de qualquer torneio, você percebe o trabalho por trás dele para aqueles dias de competição. É uma oportunidade para atingir o seu grande objetivo: continuar a desfrutar do tênis, mesmo sem jogar profissionalmente.
Ele se mostrou otimista quanto a Rafael Nadal, número 1 do mundo, que vai liderar o país em busca do hexacampeonato da competição ao lado de Roberto Bautista, Pablo Carreño, Marcel Granollers e Feliciano López.
Costa topou o desafio da Betway em nomear um jogador ideal para a Davis mesmo acreditando que não existe. Para ele, dois dos pontos principais seriam a mentalidade e o físico de Rafael Nadal, características que fazem o espanhol ser um mestre da superação em momentos difíceis. Outro traço importante que ele pegaria de um tenista espanhol seria o jogo de pernas de David Ferrer, pois o tenista precisa ter uma mobilidade exemplar para estar sempre no lugar e hora certos para rebater. Ferrer se aposentou no começo desta temporada com mais de vinte títulos na carreira e uma final de Grand Slam.
Ele coloca outros quatro atletas no patamar como o americano Pete Sampras, um mestre em conseguir aces e na hora de aproveitar smashes rebatidos pelos adversários. O sérvio Novak Djokovic também entraria com seu backhand de duas mãos. E não poderia faltar o poderoso Roger Federer com sua infalível direita além do ex-tenista sueco e ex-treinador de Federer, Stefan Edberg, com seus voleios.