A paulista Camilla Bossi, de apenas 16 anos, foi pega no programa antidoping do tênis pela mesma substância em que a número 1 do país, a paulistana Beatriz Haddad Maia, foi pega no doping em julho (recorde), a substância anabolizante SARM S-22.
A juvenil brasileira, segundo informa o comunicado da ITF, testou positivo para Enobosarm (SARM S-22) em um exame realizado durante o WTT W25 Campinas, que aconteceu entre os dias 25 e 31 de março. O exame de urina da brasileira, o primeiro de sua carreira, foi coletado no dia 27 e enviado para o principal laboratório da Agência Mundial Antidoping WADA) em Montreal, no Canadá.
A brasileira, em junho deste ano, chegou a disputar e sagrar-se campeã do Rendez-vous, torneio classificatório para Roland Garros no juvenil e disputou assim o pré-quali do torneio.
Camilla, segundo o comunicado da ITF, foi considerada culpada por violar o código antidoping e para tal foi punida em seis meses de suspensão, datado retroativamente a partir de 27 de março. Com isso, a brasileira ficou liberada para competir no circuito profissional no último dia 26 de setembro. Toda a premiação e pontos conquistados em Campinas e em torneios posteriores foram retirados da atleta.
Advogado da tenista, Thomaz Sousa Lima, deu a versão da atleta sobre o caso: "Tratou o caso de uma contaminação por suplementos aviados por médico da atleta e manipulados em farmácia magistral, devidamente comprovada por exames laboratoriais pelo laboratório credenciado WADA do Canadá. Em face da não intencionalidade e da contaminação demonstrada, a sanção foi estipulada em 6 meses, retroagindo à data do teste. O caso foi tratado com confidencialidade até o momento, na forma da regra antidopagem vigente, com o objetivo de se evitar a exposição de uma atleta menor de idade, preservando a sua integridade."