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Após críticas, Lendl pede demissão e Zverev se vê em mais polêmicas

Sexta, 26 de julho 2019 às 06:50:45 AMT

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Tênis Profissional

O ex-número 1 do mundo Ivan Lendl comentou pouco sobre o fim de sua parceria profissional firmada com o jovem alemão Alexander Zverev, quinto da ATP, que ocorreu esta semana em Hamburgo, na Alemanha, após o tenista criticar sua postura nos treinamentos.



Natural de Hamburgo e conhecido pelos jornalistas locais, Zverev colocou sua insatisfação com Lendl em público "Algumas vezes vamos para os treinamentos em quadra e o treinamento dura algo de duas horas. Durante uns trinta minutos disso, ele fica de pé, de costas pra mim, me contando de suas partidas de golfe", disparou.

Lendl comentou a saída da equipe do alemão com o jornalista Craig Gabriel: "Eu tenho muita confiança em Sascha, que ainda é muito jovem. Eu acho que um diz ele será um grande jogador, mas atualmente alguns problemas extra quadra tem dificultado o trabalho que consiste na minha filosofia".

Este não é o primeiro "special coach" a abandonar a equipe de trabalho de Zverev cerca de um ano após o início da parceria. Em 2018, a esta altura da temporada, o espanhol Juan Carlos Ferrero, também ex-número 1 do mundo, pediu para deixar a equipe e acabou anunciado como "demissão". Na altura, questionado sobre a situação Zverev disse que Ferrero foi "desrespeitoso com os demais membros da equipe". À imprensa espanhola, da única vez que falou sobre o tema, Ferrero disse que pediu "pontualidade e mais disciplina" por parte de seu jogador, pois, "não dá para chegar todos os dias 20 ou 30 minutos atrasado aos treinos".

Vale ressaltar que desde muito pequeno, Zverev é treinado pelo pai, Alexander, que também foi tenista profissional. Sascha nunca teve outro treinador e segundo já informou anteriormente a própria imprensa alemã o russo seria bastante intransigente em relação a qualquer tipo de trabalho direcionado ao filho mais novo.

Parte da imprensa especializada alemã aponta o pai de Sascha como grande responsável pela atual situação do jovem, que além das atividades normais de um tenista tem lidado sozinho com a própria carreira comercialmente falando (contratos, agenda, inscrição em torneio, negociações com torneios, hotéis e passagens pra si e a equipe), porque seu pai passou a 'desconfiar' da honestidade do empresário que dirigia a carreira do filho, que por sua vez, para não "correr riscos" optou por ele mesmo tentar aprender a comandar a própria carreira.

Em maio, após a derrota no Masters 1000 de Roma, o alemão havia dito que "Não tinha vontade de jogar tênis". Na mesma fala à TV alemã, Sascha já havia criticado a "própria equipe", sem dar nomes.

 

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