Protagonista do que é considerado um dos melhores jogos de todos os tempos no tênis, o espanhol Rafael Nadal estará novamente diante do suíço Roger Federer em Wimbledon, algo que não acontecia desde 2008.
“São grandes sentimentos, não? Primeiramente, é incrível estar de volta às semifinais, e poder jogar nesse nível é algo muito bom para mim. Agora, jogar contra Roger é sempre um momento único. Me sinto emocionado de voltar a essa quadra para enfrenta-lo após 11 anos. Significa muito para mim e, provavelmente, para ele também”, comentou o espanhol. “Estou muito entusiasmado. Sempre digo o mesmo: as oportunidades de enfrentarmos um ao outro são cada vez menores, mas seguimos aqui. Enfrentarei o melhor jogador da história nessa superfície e sei que tenho que jogar o melhor possível se quiser a vaga na final”.
“Creio que estou jogando com uma intensidade muito alta, agressivamente, sacando bem e fazendo boas escolhas. Hoje tive um grande desafio contra um sacador como Sam (Querrey) e acredito que quebrar seu saque seis vezes é algo muito significativo para mim. Em termos gerais, não posso dizer o que está me agradando em particular, porque estou muito feliz pelo quadro geral do meu jogo”.
O espanhol ainda falou sobre a importância de chegar a Wimbledon vindo do título em Roland Garros. “Provavelmente é melhor ter essa vitória do que chegar com uma derrota. Por outro lado, é uma situação completamente diferente. Sair do saibro para a grama é provavelmente a maior mudança no mundo do tênis. Difícil ter uma resposta concreta sobre isso. Creio que o jogador que estiver melhor na sexta será o maior candidato ao título”.
Por fim, o número dois do ranking também falou sobre sua melhor lembrança em quadra com Roger Federer. “Jogamos grandes partidas, mas aqui nesse torneio tivemos duas que foram especiais: as finais de 2007 e 2008. Foram as duas muito emocionantes, mas 2008 foi mais emotivo para mim. Aprecio também ter sido parte da final de 2007. Jogamos muitas partidas, mas nunca nos cruzamos em Nova Iorque. Essa é a única lembrança que não me agrada”.