Um dia após Gerard Piqué, um dos novos donos da Copa Davis a partir de 2019, dizer que Roger Federer já tinha dado para o tênis, Roger Federer foi entrevistado pelo Sport360 dos Emirados Árabes que afirmou que entende ser chamado de velho.
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"A idade média de aposentadoria no tênis gira em torno dos 32, 33 anos. Atualmente tenho 37 e entendo que muitos me chamem de velho", disse o suíço terceiro do mundo e dono de 20 Grand Slams: "Na vida cotidiana sou jovem, mas como tenista está claro que estou no grupo dos veteranos. Tenho que me acostumar, mas isso não significa que não desfrute jogando tênis, tudo ao contrário. Jogar diante dos tenistas mais jovens que eu é uma sensação diferente, mas me motiva seguir melhorando a cada dia", apontou.
"Que a jovem geração esteja batendo na porta é importante. Vejo muitos tenistas emocionados quando jogam contra mim e isso é algo muito bonito. Essa sensação tinha quando era jovem. Comecei jogando com tenistas da estirpe de Andy Roddick, Lleyton Hewitt, Marat Safin ou Juan Carlos Ferrero. Anos mais tarde joguei contra Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Murray ou Juan Martin del Potro. E depois chegaram com grande nível Kei Nishikori, Grigor Dimitrov e Milos Raonic. Para mim foi especial jogar contra eles".
Federer apontou quais os nomes da nova geração que mais gosta: "Vejo jovens que gosto muito como Borna Coric ou Alexander Zverev. É bom ver jogar cada um deles porque cada um tem um nível de jogo muito diferente e isso te faz sentir motivado para melhorar e assim poder derrotá-los quando os enfrento".