O suíço Roger Federer, vice-líder do ranking da ATP, conversou com o site TennisActu e comentou que nem na vida dos grandes campões do esporte, tudo está 100% bem e em ordem. Federer contou que pensou mais de uma vez em abandonar o esporte.
“Tive duas etapas muito ruins. A primeira foi aos 14 anos, quando me mudei para Lausanne para treinar. Eu chorava muito, estava longe de casa, sempre viajando, com responsabilidades… era complicado”, comentou.
“Já em 1999 tive um tempo agarrado no top 120 e sentia simplesmente que não era bom o suficiente para dar o salto ao top 100. Foi muito difícil estar sem perspectivas para seguir”, confessou.
O suíço ainda confessou que assim que conquistou um sentimento comum a todos: “Há momentos na carreira de um jogador em que se não está forte mentalmente tudo se pode acabar. Você sacrifica muitas coisas quando é jovem para ser tenista, são muitas viagens, muita exigência e todos nós passamos por situações em que há vontade de deixar tudo”.
“Houve um dia que encostei minha raquete e decidi que ia abandonar o tênis, mas no dia seguinte estava disposto a trabalhar no duro e a mudar coisas para render meu nível máximo. Os resultados não foram imediatos mas qualquer vitória faz valer a pena todo o esforço”, explicou..