Tão conhecidas quanto as tradições seculares de Wimbledon são suas extensas partidas em razão do quinto set longo. O torneio que já vivenciou a partida mais longa da história, com 11h05 de duração, voltou a ver maratonas em 2018 e agora estuda mudanças.
Na edição 2018 do tradicional Slam britânico, Kevin Anderson e John Isner — que saiu vencedor na partida mais longa da história — protagonizaram uma maratona de 6h36, finalizada pelo sul africano com 26/24 no quinto set, antecedendo um duelo de mais de 5h entre Novak Djokovic e Rafael Nadal, simbolizando o que pode ter sido a gota d’água para a alteração de uma das regras mais antigas de Wimbledon, Roland Garros e do Australian Open.
Apenas um dia após o Grand Slam australiano anunciar que estaria negociando com os jogadores o fim do quinto set longo, o jornal britânico ‘The Times’ divulgou que os dirigentes de Wimbledon estariam seguindo o mesmo caminho rumo ao tie-break no set final após considerar que final masculina deste ano, vencida por Novak Djokovic contra Kevin Anderson, teve sua qualidade afetada pela longa duração das semifinais.