A discussão sobre o fim do quinto set sem disputa do tiebreak, com definição apenas com quebra a frente de um dos jogadores voltou a causar polêmica após duas semifinais longas em Wimbledon, uma delas com 6h35 de duração.
Não foi o registro do quarto mais longo jogo da história do tênis, do qual o sul-africano Kevin Anderson venceu o quinto set por 26/24 e credenciou-se para uma final onde chegou muito desgastado fisicamente, que fomentou a discussão sobre a inclusão de um tiebreak para a finalização da partida, a cada nova edição de um Grand Slam, as discussões voltam.
Segundo o diretor geral do Australian Open, Craig Tiley, o torneio já tem discutido o tema: "Nos últimos dias há muitos comentários públicos sobre um tiebreak no fim do quinto set para o tênis masculino", pontuou em comunicado enviado à imprensa.
"Nós encorajamos a discussão e queremos saber o que os jogadores pensam. Nós também queremos saber a opinião das jogadores sobre a implementação de um tiebreak no terceiro set no tênis feminino, sobre como eles se sentem a respeito da atual condição para as duplas e em outros aspectos que existem para as condições de jogo", prosseguiu.
Nos torneios do Grand Slam, apenas o US Open não tem o chamado "quinto set ao infinito" e há algumas edições a disputa é realizada neste formato. À época dizia-se que a decisão foi tomada com base nos pedidos das redes de televisão que teriam por intuito exibir jogos menores.
Segundo reporta o jornal britânico The Times, a organização de All England Club já iniciou discussões sobre o tema, mas o jornal garante que nada foi muito aprofundado.
Vale lembrar ainda que o conselho de regras dos Grand Slam se reunirá em novembro deste ano, e o tema pode vir a ser levantado e definido.