O sul-africano Kevin Anderson atingiu sua segunda final de Grand Slam na edição 2018 do torneio de Wimbledon. Derrotado por Novak Djokovic na grande final, o tenista não se abateu e se mostrou emocionado pela oportunidade de disputar a partida.
“Nos primeiros dois sets Novak dominou o jogo totalmente. Estive perto de levar ao quarto set, mas ele é um grande campeão e conseguiu dar a volta por cima e vencer a partida. Todos os parabéns a ele pela vitória aqui mais uma vez”, declarou o sul-africano ainda em quadra.
“É um sonho jogar nessa quadra, todos trabalhamos muito duro para estar aqui e eu daria mais 21 horas de jogo para seguir aqui nesta quadra tendo o privilégio de jogar diante de todos vocês”, disse Anderson ao público, sendo aplaudido de pé pelos presentes.
O vice-campeão ainda teve mais um momento de emoção, ao agradecer todo o apoio de seu pai. “Não estaria aqui hoje se não fosse meu pai. O homem que me apresentou a esse esporte maravilhoso, me ensinou meus primeiros golpes e esteve ao meu lado como meu treinador durante 20 anos. Essa conquista também é dele”.
Momentos depois na entrevista, o tenista voltou a criticar o quinto set longo no torneio. Ele ganhou de 13/11 em 4h13min contra Roger Federer nas quartas de final e nas semis com 26/24 de John Isner após 6h36min.
"Obviamente meu corpo não estava de todo preparado para uma partida como a de hoje. Em todo caso senti muito nervosismo no início e só pude me sentir competitivo no final. Foi muito difícil me recuperar dos últimos jogos, na sexta não consegui dormir e sentia que seria impossível dar meu melhor hoje. Creio que estou no caminho adequado para poder ganhar grandes torneios e tenho confiança para dar um salto qualitativo. Minha partida contra o John (Isner) foi inesquecível , para a torcida são bons os jogos longos e emocionantes, mas se tivesse tie-break seria igual ou mais espetacular. Não creio que haja algum motivo para seguir essa regra sem tie-break por sorte terá diálogo com a ITF e os jogadores sobre o assunto".