Entre os dias 6 e 8 de abril, o Brasil e a Colômbia se enfrentarão, na cidade de Barranquilla, pelo Zonal Americano da Copa Davis. Nesta quarta-feira as equipes conversaram com a imprensa e o time brasileiro foi amplamente elogiado pelos colombianos.
“O brasil trouxe uma equipe completa, uma equipe que joga muito bem. Joguei com Monteiro algumas vezes, venci e perdi; com Clezar nunca joguei, mas o conheço bem. São jogadores de alto nível, jogadores que têm potencial de mostrar um grande tênis. Mas acho que o mais importante é encararmos que a série está aberta, diria que as chances estão em 50/50. Precisamos nos apoiar em nossa torcida, que sempre nos dá muita força, pois os brasileiros são muito bons, têm um nível muito competitivo e precisamos buscar estar no mesmo nível que eles”, comentou Santiago Giraldo, principal nome da equipe colombiana ao falar sobre os brasileiros escalados para as partidas de simples da sexta-feira.
Retornando ao circuito após alguns meses afastado para recuperar-se de problemas físicos, Giraldo disse estar muito orgulhoso de poder representar seu país. “Estou muito contente, muito tranquilo e muito orgulhoso por poder representar novamente a Colômbia. Como todos sabem, o tempo que tirei foi o necessário para voltar como eu queria voltar. Me preparei muito bem, foram três meses mais ou menos de preparação. Pude jogar alguns torneios, algumas partidas e quanto o capitão me contatou fiquei muito feliz pela confiança. Sei que usarei minha experiência para estar preparado para fazer meu melhor e ajudar a todos os colegas de equipe”.
O capitão da equipe, Pablo Gonzalez, por sua vez aproveitou o momento para avaliar o centro de tênis de Barranquilla, onde será disputada a série. “Já pude estar aqui durante a inauguração e estive aqui outras vezes também. O lugar é muito bem estruturado, não só a quadra central, mas como todas as outras, algo muito importante para qualquer torneio. Mas o mais importante é aproveitar este centro de desenvolvimento de alto nível de tênis para trabalhar toda nossa equipe, não apenas a da Copa Davis, mas também para o circuito profissional, principalmente os juvenis, para elevar ainda mais seu nível utilizando condições que durante tanto tempo perduraram no circuito: uma quadra dura ao nível do mar”.