Marin Cilic, número seis do mundo, celebrou sua performance nesta quinta-feira na vitória por 6/2 7/6 (7/4) 6/2 após 2h18min contra o britânico Kyle Edmund, 49º colocado, e vaga garantida na final do Australian Open, sua terceira de Grand Slam.
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"Estou bem feliz com minha performance, obviamente quando se joga uma semifinal com muito na disputa e sem perder o saque é enorme. Não comecei como queria, com dois break-points abaixo, os primeiros três quatro games não foram no meu melhor nível, mas achei a maneira de jogar depois deles. Foi diferente do jogo contra o Rafael Nadal, intensidade diferente, sem muitos rallies, sem muito ritmo, não batemos muitas bolas do fundo de quadra, o segundo set foi mais confiar no saque e na segunda bola para ter o controle, mas por sorte joguei um bom tie-break, bem focado para ganhar os pontos e controlei muito, muito bem", disse o croata campeão do US Open de 2014 e vice de Wimbledon ano passado. Cilic sofreu lesão na final contra Roger Federer na grama londrina na final e revelou que dessa vez está muito bem para encarar ou o suíço ou o sul-coreano Hyeon Chung, 58º.
"Me sinto muito bem fisicamente mesmo com jogos em mais de três horas, mas no geral estou bem, tive um grande torneio até aqui no meu nível de tênis. Melhorei em relação ao ano passado, estou jogando mais agressivamente, sinto que que a maioria dos golpes estou batendo muito bem, desde a devolução, movimentação, backhand, saque, tudo está bem em um local sólido, estou muito empolgado com essa final".
"De certa forma tive experiência de uma incrível final e outra nem tanto. Emocionalmente tive o ótimo e o não ótimo. Vai me ajudar a ficar focado no que precisarei fazer, tenho dois dias de descanso, é uma rotina diferente do que vinha tendo no torneio, mas preciso ficar focado mentalmente do primeiro ao último ponto na final, grande motivação para ogar essa final e buscar a vitória, me sinto muito bem com meu jogo, espero entrar com grande energia".
Ao ser perguntado sobre quem preferia na final, ele destacou que Federer é sempre um grande desafio, mas evitou cravar um jogador: "Quando se tem o Roger Federer que foi o de mais sucesso nesses estágios dos Grand Slams por tanto tempo ainda mais nesse período de quartas, semis e final, ele vai ficando melhor e melhor, jogando grande tênis, contra ele é sempre um grande desafio. Com o Chung, enfrentei algumas vezes e ele melhorou muito nos últimos 6, 12 meses, está com um tênis incrível na defesa e batendo nos dois lados. Não vou dar a resposta, mas vou focar no meu".
O tenista que se tornará número três do mundo na próxima segunda-feira negou que uma eventual final contra Federer seja uma revanche: "Não olho como revanche, foi minha culpa não poder dar o meu melhor em Wimbledon e isso acontece, com o Rafa foi o mesmo no fim do jogo e acho que hoje com o Kyle, acho que ele teve alguma fadiga ou lesão pequena, não tenho ideia, essas coisas acontecem, é o esporte".
Federer e Chung jogam a segunda semi nesta sexta às 6h30.