Poucas horas após anunciar ao mundo seu teste positivo para uma substância diurética no último dia 18 de junho, o brasileiro Thomaz Bellucci emitiu um comunicado por meio de sua assessoria, onde se defendeu, alegando que um suplemento seu haveria sido contaminado.
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Segundo o comunicado, a contaminação haveria ocorrido em um multivitamínico consumido pelo tenista constantemente. O suplemento teria sido receitado pelo médico do brasileiro para tratar seu problema de sudorese excessiva, um problema antigo na carreira de Bellucci.
“Jamais tomei qualquer tipo de suplemento ou substância que fosse me favorecer ou infringir as regras do fair-play”, disse o brasileiro. “Nunca poderia imaginar que um multivitamínico feito em uma farmácia de manipulação pudesse sofrer contaminação cruzada em doses mínimas”.
“Isso veio justamente em um momento em que eu estava me recuperando de lesões no tornozelo e fazendo uma transição importante para minha carreira, de me mudar para a Flórida e montar uma base de treinamento lá para atingir o meu máximo potencial no circuito nos próximos anos”, lamentou.
A notificação veio para o brasileiro no dia 18 de setembro, quando ainda se recuperava da lesão e se preparava para disputar o torneio de Shenzhen. “Tinha tanta certeza da minha inocência que parei tudo para cuidar disso”.
Demonstrando total cooperação com a WADA (Agência Mundial Antidoping), o brasileiro enviou frascos do multivitamínico para laboratórios certificados pela agência nos Estados Unidos e no Canadá, onde foi comprovada a contaminação em diversos frascos. Além disso, Bellucci ainda fez voluntariamente exames de urina e cabelo fora do país para comprar a não utilização de nenhuma substância proibida. Os resultados negativos foram aceitos pela ITF, o que atestou o consumo não intencional e resultou em uma pena branda.