Lenda do tênis que até o fim de 2016 treinava Novak Djokovic, o alemão Boris Becker foi declarado falido por uma juíza que já o viu jogar. Advogados tentaram registrar uma última chance do ex-jogador pagar suas dívidas.
Mas Christine Derrett, que declarou já ter visto o ex-jogador atuar, afirmou que, "com pesar" concluiu que havia evidências de falta de credibilidade de que sua "substancial dívida" fosse paga em breve e recusou a postergar o prazo do pagamento por mais 28 dias. Ela ordenou a falência do alemão às 11h23 desta quarta.
A declaração de falência veio por parte do banco privado Arbuthnot Latham & Co diante de uma dívida que vem desde 2015. Os advogados do jogador alegaram que havia evidência suficiente que o ex-tenista pagaria em breve a dívida diante de um refinanciamento com sua propriedade em Mallorca, na Espanha, onde teria disponível cerca de seis milhões de euros, mais de R$ 20 milhões. Seu advogado afirmou que o acordo deveria ser aprovado com um banco espanhol em torno de um mês.
"Não quero brincar com a côrte mas seria do interesse de refinanciamento (do banco)", disse adicionando que a declaração de falência afetaria sua imagem.
A juíza então respondeu: "Ele deveria ter pensado nisso há um bom tempo atrás. Não é comum que uma pessoa profissional tenha conhecimento de uma dívida grande contra ele desde outubro de 2015. É um dívida histórica."
Becker foi número 1 do mundo e ganhou seis Grand Slams e ficou por três temporadas com Djokovic até ouubro do ano passado.