Tinha que ser no histórico 10º título de Rafael Nadal a melhor campanha do espanhol em Roland Garros. Foram números impressionantes, seu terceiro título na França sem perder sets e perdendo apenas 35 games, superando os 41 da então melhor campanha, de 2008.
O espanhol chegou como principal favorito após a grande campanha no piso lento conquistando Monte Carlo, Madri e Barcelona, com apenas uma derrota em Roma, na Itália. Mas não se esperava tamanho domínio.
A primeira rodada talvez tenha a sido a de mais perigo quando Nadal viu o francês Benoit Paire ter 4/3 e chance de quebra para levar o segundo set. Mas o Touro recuperou-se marcando 6/1 6/4 6/1 na quadra Suzanne Lenglen, a segunda principal.
A segunda rodada, por incrível que pareça foi onde Rafa perdeu mais games contra o holandês Robin Haase, foram oito na vitória por 6/1 6/4 6/3 para o holandês Robin Haase. Na terceira fase um atropelo perdendo apenas um game sobre o georgiano Nikoloz Basilashvili. Nas oitavas, quando se esperava um jogo difícil contra o competente top 20 Roberto Agut, da Espanha, apenas cinco games perdidos.
Nas quartas e início da reta final ele passou por Pablo Carreno, 20º favorito, por 6/2 2/0 e abandono do adversário que sentiu problemas no abdômen. A semi seria o jogo mais duro do único rival a batê-lo no piso no ano, em Roma, Dominic Thiem. O que se viu foi um novo atropelo, um sonoro 6/3 6/4 6/0 sem dar chances, nem mesmo estar colado no placar, sempre saindo com quebra logo no começo.
A final diante de Stan Wawrinka temido em finais de Grand Slams por nunca ter perdido uma, derrotado Nadal no Australian Open de 2014 e Novak Djokovic duas vezes em Paris 2015 e no US Open em 2016. Rafa quebrou para abrir 5/2 e comandou o marcador como se fosse um adversário comum. Abriu 6/2 3/0 com sete games seguidos, depois saiu quebrando no terceiro e passeou com 6/1 diante de um Stan atônito, sem ter o que fazer.
Se jogou no saibro pela décima vez e recebeu uma réplica do tio e técnico Toni Nadal e recebeu homenagens do torneio com um vídeo de todas as conquistas e uma super bandeira na arquibancada. Emoção pura para um feito histórico.
Rafael Nadal (ESP) 3x0 Stan Wawrinka (SUI) 6/2 6/3 6/1
Rafael Nadal (ESP) 3x0 Dominic Thiem (AUT) 6/3 6/4 6/0
Rafael Nadal (ESP) 1x0 Pablo Carreno Busta (ESP) 6/2 2/0 Ret.
Rafael Nadal (ESP) 3x0 Roberto Bautista Agut (ESP) 6/1 6/2 6/2
Rafael Nadal (ESP) 3x0 Nikoloz Basilashvili (GEO) 6/0 6/1 6/0
Rafael Nadal (ESP) 3x0 .Robin Haase (HOL ) 6/1 6/4 6/3
Rafael Nadal (ESP) 3x0 Benoit Paire (FRA) 6/1 6/4 6/1