Por Ariane Ferreira - O número três do Brasil Rogerio Dutra Silva e o argentino Guido Pella, 163º da ATP, realizaram o sorteio da chave principal do Brasil Open e pelas mãos do brasileiro viram ser definidas suas estreias contra tenistas vindo do quali.
Como ocorre por ordem de regulamento da ATP, os sorteios das chaves de seus torneios devem ser realizados com um representante da ATP, dois jogadores da chave sorteada, diretores da competição local e diante da imprensa, como testemunhas.
Deste modo, Rogerinho e Pella participaram do sorteio, onde o paulistano definiu o próprio rival e o do argentino, ambos tenistas vindos do torneio qualificatório.
Diante desta realidade, o jogador conhece seu adversário e pode se preparar para a primeira partida apenas após o final do quali, o que normalmente dá uma margem de um dia de preparo, diferentemente dos demais, que podem passar um ou dois dias estudando o rival.
O Tênis News perguntou aos dois tenistas como se portar diante deste tipo de desafio e ouviu de ambos o segredo para esta preparação.
"Neste nível, e principalmente na América do Sul, não há tantos segredos assim", afirmou Pella endossado por Rogerinho. "Aqui conhecemos bem uns aos outros, mas isso não impede que eu venha e acompanhe uma ou mais partidas da final do qualificatório. É bom para ver como estão os adversários e o que é possível esperar deles", seguiu.
"Eu prefiro jogar partidas prévias, para me acostumar com a quadra e as bolas. Isso realmente beneficia quem sai da qualificação. Entretanto, três ou quatro jogos a mais te cansa física e mentalmente. Isso é um ponto contra. Eu sempre prefiro jogar mais", esclareceu Pella.
"É como ele [Pella] falou. É óbvio que a gente sabendo que terá um rival vindo do quali, a gente vai dar uma olhadinha para ver se há uma coisa nova ou uma tática diferente", destacou o número três do Brasil, que revelou não olhar muito as chaves de competição.