Número 17 do mundo, Roger Federer experimentou seu primeiro jogo no quinto set após seis meses longe das quadras e comemorou a vitória sobre Kei Nishikori, quinto do mundo, por 6/7 (7/4) 6/4 6/1 4/6 6/3 após 3h23min de duração.
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"Hoje foi especial, ir pro quinto virando contra o Nishikori é bem especial", disse o tenista que de certa forma esperava jogo longo contra o samurai.
"Achava que havia uma boa chance pois ele teria uns bons sets, eu também e a partida se alongaria. Não esperava ele jogando tão bem no começo, isso me colocou atrás, mas consegui reverter a meu favor. Comecei a jogar bons sets. A questão era se conseguiria segurar o Kei até o fim e consegui, estou super feliz".
"Estou jogando melhor e melhor, hoje por um longo período de tempo precisei refocar e jogar um bom tênis. SE desse muita chance para o Kei ele iria pegar. Saquei excepcionalmente bem hoje, o que foi chave. Estou satisfeito, já tenho ritmo da linha de base. Não fico mais surpresa com potência ou ritmo, o efeito spin como foi na primeira rodada contra um canhoto, expliquei sobre isso. Talvez por isso tenha sido mais difícil achar o ritmo."
Federer confessou estar gripado há duas semanas, mas reforçou que o bom físico foi primordial para o triunfo: ""Estou gripado há duas semanas, nada novo. Me senti ótimo no quinto set, posso dizer. Ótima energia, até mesmo no fim do quarto set eu me dizia que não teria problema ir pro quinto. Me senti bem com minhas chances, estava positivo, estava jogando de forma ofensiva e meu corpo respondendo".
Seu rival de terça-feira nas quartas de final será o alemão Mischa Zverev, 50º colocado, que surpreendeu Andy Murray e Roger está ciente que não terá vida fácil apesar do retrospecto de 2 a 0 e uma vitória de bicicleta no último embate na grama de Halle, na Alemanha, em 2013: "Será completamente diferente das últimas duas. Provavelmente mais similar ao Jurgen Melzer na primeira rodada, então foi bom ter jogado contra ele. Já enfrentei um canhoto no torneio. Vou treinar com um canhoto amanhã para me preparar. Joguei algumas vezes contra ele, nunca no piso duro. Ele está em alta agora, se sentindo melhor que nunca, é o que sentiria se tivesse batido o Murray. Será perigoso e duro, é o que penso".
O triunfo foi o 200º da carreira de Federer sobre um top 10. Ele comemorou, afirmou sempre ser bom vencer tenistas deste calibre e alcançar a marca em um jogo tão especial como o deste domingo, mas apontou que não sabia da marca e que pode esquecer no dia seguinte.