Número 1 do mundo, Andy Murray fez sua estreia em um Grand Slam nesta posição com difícil vitória sobre o ucraniano Iliya Marchenko com parciais de 7/5 7/6 (7/5) 6/2 em quase três horas de duração. O escocês não gostou nada.
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Para ele as condições foram fator primordial para tal atuação abaixo de sua crítica: "Não foi minha melhor partida. As condições estavam bem diferentes do que vinha treinando. Semana passada estava bem frio, muitos dias de chuva. A temperatura em quadra mais fria. Quando fica assim a bola quica mais baixa, mais fácil de controlar, fiquei mais hesitante com isso. E não saquei bem também, tive que trabalhar muito duro nos meus games de saque quando fica assim", disse o tenista reprovando também sua movimentação em quadra.
"Não me mexi bem, isso que senti. Mas pode ser pelas condições também, a bola estava voando, indo mais rápida, talvez eu não tenha reagido tão rápido como gostaria. Talvez pelos nervos da primeira rodada também. É normal sentir um pouco mais lento ou com peso na primeira rodada."
Seu próximo rival será o russo qualifier Andrey Rublev: "Nunca treinei ou joguei contra ele, mas sei que ele vai pras bolas, não fica segurando no fundo, bate forte. Claro que quando você vai jogar pode ser um pouco diferente quando se vê na TV ou em vídeo, mas vou encaminhar uma boa estratégia, preciso trabalhar algumas coisas".
Número 1 maduro - O britânico foi questionado sobre o número 1 que assumiu em outubro passado e vem mantendo desde então: "Demorei tanto para chegar ao número 1, claro que quero me manter lá e me sinto amadurecido para lidar com isso. Se acontecesse quando fosse bem jovem talvez sentisse maiores pressões, responsabilidades, mas com mais idade e mais maduro tem sido bom. A ficha caiu bem após o título no ATP World Finals e pude curtir bastante isso na virada de ano. Passei muito tempo com amigos e família e quando conversava com eles me dava conta, mas não me senti diferente."
O escocês lembrou também o que o tornou um jogador melhor, as duras derrotas que teve: "Aprender com as pessoas ao meu redor sobre as derrotas que tive foi o mais importante. Tive muitas derrotas bem duras, não foi fácil perder as quatro primeiras finais de Slam, foi duro. Foi muito questionado, meu estado mental em grandes jogos e outras coisas. Só segui trabalhando, achando os caminhos para ficar melhor, tenho um time muito bom por longo período em minha carreira, técnicos diferentes, aprendi várias coisas com cada um deles que me ajudaram também. Foi duro, mas aprendi o tempo todo".