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Monteiro brilha. Sharapova protagoniza um dos maiores escandalos do tênis

Segunda, 19 de dezembro 2016 às 19:30:10 AMT

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Tênis Profissional

O mês de fevereiro de 2016 foi testemunha da ascensão do cearense Thiago Monteiro à elite do tênis mundial com apresentações mágicas no saibro brasileiro. Março viu a estrela Maria Sharapova assumir um doping.



Fevereiro começou com a festa dos campeões do Australian Open, Kerber cumpriu promessa e mergulhou em um lendário rio australiano, pois além do título, deu um salto no ranking, assumiu pela primeira vez na vida a vice-liderança da WTA.

O calendário seguiu, mas as denuncias de corrupção no tênis não foram exclusividade de janeiro e a TV australiana trouxe à tona novas denúncias.

As notícias ruins para o tênis não pararam e Roger Federer parou sua temporada e anunciou que seria submetido a artroscopia no joelho, a causa foi um mal jeito no joelho durante um passeio com os filhos.

Enquanto isso, os rumores de que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro poderiam ser esvaziados de estrelas com o anuncio de que a WTA seguiria a ATP e não daria pontos no ranking pela participação nos jogos.

Mas o mês do Carnaval não foi só de notícias ruins. Em Quito, no Equador, Thomaz Bellucci alcançou seu melhor resultado no ano, a final, onde ficou com o vice após virada. Ao lado de Marcelo Demoliner, Bellucci também foi vice nas duplas em Quito. Vice para Bellucci no dia do nascimento de Olivia Sophia, a primogênita de Andy Murray.

Os torneios acontecendo e os órgãos responsáveis anunciavam mudança os termos de integridade do tênis. Medida visa tornar mais rigída a punição aos corruptos e mais claras as infrações.

No final de semana, Dominic Thiem iniciava sua temporada de ferro e conquistava o título de Buenos Aires, após salvar match-point de Rafael Nadal na semifinal. Para isto, venceu o também espanhol Nicolas Almagro, que vinha embalado com vitória contra Jo-Wilfried Tsonga e contra David Ferrer, esta foi a primeira vitória de Almagro sob Ferrer após 16 partidas.

Já no saibro brasileiro, foi momento da estrela do cearense Thiago Monteiro brilhar, bater Tsonga na estreia do Rio Open. A vitória acabou uma série de 15 anos em que brasileiros não venciam em casa tenistas top 10, mas parou na rodada seguinte diante de Pablo Cuevas do Uruguai, que ficou com o título do torneio carioca.

No torneio feminino, a italiana Francesca Schiavone, a experiência do circuito, venceu o título no Rio, seu primeiro em três anos.

Em Dubai, Novak Djokovic chegava a vitória de número 700 na carreira, mesmo errando muito, mas foi obrigado a abandonar na rodada seguinte contra Feliciano López em Doha.

Em São Paulo, Bellucci sentiu-se mal, errou muito e foi surpreendido na estreia por 112º do mundo à época. Ao mesmo tempo que Monteiro seguia firme e chegou às quartas do torneio, onde novamente parou em Cuevas.

As mudanças do torneio paulistano para um clube em saibro aberto foi bem recebida pelo jogadores e o troféu ficou com Cuevas. Tendo Dusan Lajovic feito sua primeira semi ATP da carreira na terra da garoa. Enquanto Pablo Carreño Busta fez sua primeira final ATP em São Paulo.

Já o mês de março começou com Venus Williams explicando sua decisão de volta a jogar em Indian Wells após 15 anos. Enquanto na Copa Davis, o capitão australiano Lleyton Hewitt precisou se escalar por lesão de Nick Kyrgios e acabou perdendo dos irmãos Bryan.

Dia 7 de março foi agitado, com o austríaco Daniel Koellerer, banido do tênis por corrupção, afirmando que o circuito é uma 'máfia'. Neste mesmo dia, a ex-número um do mundo, a russa Maria Sharapova, convocou a imprensa para assumir que foi pega no doping pelo uso de meldonium.

O doping da russa foi lamentado pela WTA e condenado por grandes nomes como a também ex-número um do mundo Jennifer Capriati.
A russa admitiu o uso da substância por 10 anos e acabou retrucada pela fabricante, que disse que o tratamento de Meldonium deve ser feito no máximo por seis semanas. A associação da informação fez com que a Nike rompesse com a russa um contrato de US$ 70 milhões. A marca foi seguida por outros patrocinadores da russa.

A grande rival da russa, Serena Williams, elogiou a hombridade da adversária em assumir o erro. Assim como os ex-números um do mundo Justine henin e Marat Safin e vendo Kafelnikov a criticando. Ao mesmo tempo em que a WADA e a ITF diziam ter enviado alertas da proibição da substância cinco vezes para os atletas, incluindo Sharapova.

O governo russo queria que a história de Sharapova não manchasse a imagem do esporte local. No mesmo dia em que Flavia Pennetta se dizia 'chocada'. E Murray pedia punição

No Brasil, Fernando Meligeni lançava seu segundo livro. Correios cortava cota de patrocínio a Confederação Brasileira de Tênis.

Em Indian Wells, o então diretor do torneio abriu polêmica ao dizer que as mulheres deviam agradecer seus prêmios as estrelas do tênis masculinos. E foi rebatido por Serena Williams e Victoria Azarenka. Djokovic usou argumento de número de público para concordar com diretor. ATP correu para se posicionar e se colocou a favor de premiação igualitária, mesma posição de Murray, que bateu boca via Twitter com Sergiy Stakhovski. Federer se disse a favor de prêmios iguais.

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