O que já era considerado o grande clássico da atualidade no tênis, o confronto o entre o sérvio Novak Djokovic e o escocês Andy Murray, ganha novos contornos na final deste domingo para o ATP Finals, pois definirá o número um do mundo.
Após ver Murray encarar uma verdadeira batalha campal contra o canadense Milos Raonic pela primeira semifinal do ATP Finals, Djokovic esperou a segunda semifinal de duplas e entrou em quadra contra o japonês Kei Nishikori, quinto do mundo, para superá-lo após 1h06 de partida em um duplo 6/1 tendo convertido três aces contra quatro do japonês, que cometeu 24 erros não-forçados contra 12 do sérvio, que disparou 14 bolas vencedoras contra dez de Nishikori.
Com um primeiro set muito parecido com a segunda etapa, Djokovic foi sólido na devolução, agressivo nas definições e contou com erros de Nishikori. aparentemente cansado, nos dois sets, o japonês esteve em desvantagem de 4/0 no placar e duas quebras.
Na primeira primeira parcial, Nishikori devolveu a quebra de saque no quinto game, mas viu o sérvio conquistar nova quebra no sexto game e sacar para o set.
Na segunda parcial, após o 4/0, Nishikori confirmou game de saque no quinto disputado, viu o sérvio ter 5/1 no placar, sacou, abriu 40/15, mas levou a virada no game, voltou a ser quebrado e eliminado do torneio.
Na grande final, Djokovic encara Andy Murray, que superou Milos Raonic por 5/7 7/6 (5) 7/6 (9). Atual líder do ranking da ATP, Murray luta para manter a posição, enquanto Djokovic busca retomá-la.
Djokovic e Murray já se enfrentaram 34 vezes. Djokovic lidera com 24 vitórias, incluindo o último encontro entre eles na final em Roland Garros.