O dia 09/10/2016 estará para sempre na memória de Andy Murray, vice-líder do ranking mundial da ATP. Neste domingo, ele venceu o búlgaro Grigor Dimitrov, 20º do ranking, e conquistou o ATP 500 de Pequim, na China, seu 40º troféu da carreira.
Murray é apenas o 17º homem a chegar à marca na Era Aberta do tênis (desde 1969), e se junta a lendas do esporte, como Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic, Pete Sampras, Boris Becker, Bjorn Borg, Ivan Lendl, seu técnico, Jimmy Connors, Ken Rosewall e Rod Laver. Foi o 5º título de Andy neste ano (Roma, Queen’s, Wimbledon e Jogos Olímpicos do Rio foram os outros).
O êxito máximo em Pequim, que veio com o louvor de não perder sets, também lhe faz somar mais 500 pontos e diminuir a vantagem de Novak Djokovic sobre si para apenas 1555 (10240 a 8685). Com mais dois Masters 1000 em 2016 (Xangai e Paris, que dão 1000 pontos para o campeão), duas semanas de torneios ATPs 250 (como diz o nome, 250 pontos) e o ATP Finals (que pode dar até 1500 pontos, caso o campeão vença todos os jogos), o número dois do mundo tem chances concretas de finalizar o ano como melhor da temporada.
Na partida de hoje, a 8ª vitória do britânico sobre Dimitrov em 11 encontros, o campeão de Wimbledon teve um bom aproveitamento no saque, apesar de jogar com o primeiro serviço em apenas 29% dos pontos no primeiro set. Uma quebra no primeiro game da partida foi suficiente para o bicampeão olímpico fechar o set inicial, após salvar um break point.
A segunda etapa parecia ir pelo mesmo caminho. Com uma quebra no 2/2, Murray administrou a parcial e sacou em 5/4, mas cedeu 0/40 em seu game e errou um voleio bobo, sofrendo a quebra na hora de confirmar o título. Assim, ele precisou ir até o tiebreak para selar sua 40ª conquista no mais alto nível do tênis profissional.