No início do ano, o topo do ranking mundial da ATP parecia inalcançável para o britânico Andy Murray. E as coisas ficaram mais difíceis ainda com as vitórias de Novak Djokovic no Australian Open e em Roland Garros.
Mas, desde maio, tudo mudou. Do Masters 1000 de Madri até o US Open, Andy conseguiu um incrível retrospecto de 41 vitórias e apenas 4 derrotas, vencendo Roma, Queen’s, Wimbledon e fechando com as Olimpíadas do Rio - que não valem pontos, é importante registrar.
Com isso, a distância entre líder e vice-líder, antes enorme, estará, após Pequim (Murray é o principal favorito e Novak desistiu por causa de contusão no cotovelo, o que o fará perder 500 pontos do título de 2015) em pelo menos 2055 pontos na “Corrida para Londres”, que conta apenas os pontos conquistados na atual temporada. E Murray, que antes rechaçava o assunto, agora admite querer brigar pelo posto mais alto no ranking de 2016.
“Obviamente, tentar atingir o número 1 é um objetivo. Acho que a maioria dos jogadores perto do topo gostariam disso (alcançar a posição mais alta). Nunca estive lá, (e) é algo que eu gostaria de fazer pela primeira vez, o que talvez me motive mais do que alguns caras que já chegaram lá”, declarou, referindo-se a Rafael Nadal.
“Só quero tentar finalizar a temporada de uma maneira forte, sob meu ponto de vista. Tem sido minha melhor temporada na carreira, e quero finalizá-la da melhor forma possível”.
No US Open, uma inesperada derrota nas quartas de final contra Kei Nishikori. Posteriormente, na Copa Davis, derrota para Juan Martín del Potro, numa batalha em seu país natal, e eliminação da Grã-Bretanha. Depois disso, o tenista de Dunblane tirou uma semana de descanso e voltou aos treinos. Ele explicou sua posição.
“O que eu precisava após aquela sequência (de muitos jogos, desde a preparação para Wimbledon) era de descanso. Necessitava algum tempo longe das quadras, para descansar e me recuperar, refrescar um pouco as coisas. Tomara que eu tenha um final de ano forte”, finalizou.