O ano de 2016 está sendo inesquecível para Angelique Kerber. Dois títulos de Grand Slam, uma final olímpica e a ascensão ao topo do ranking mundial como cereja do bolo. Duas semanas depois de triunfar em Flushing Meadows, ela volta às quadras no WTA Premier de Wuhan, na China, para seu primeiro torneio como número um.
A alemã destaca a maturidade como ponto-chave para tanto sucesso na temporada, e revela o que isto trouxe à sua carreira e sua vida.
“Sinto-me muito mais cômoda na minha pele, em como sou e como funciono. Por causa da experiência, agora sei enfrentar as situações de pressão e como lidar com as coisas que ocorrem fora da quadra. Isso me dá muita confiança me revelar, falar (o que quiser), trabalhar e ser eu mesma. Precisei de um tempo para atingir este ponto, mas foi um grande trabalho”.
No entanto, a parte mais difícil, manter-se como líder da lista feminina, inicia-se a partir de agora, em Wuhan, e Kerber garante que não está acomodada, sublinhando os pontos que acredita poder ficar ainda mais proficiente.
“Minha motivação segue sendo muito alta, sobretudo depois do título no US Open. Mas tentarei melhorar meu jogo, pois sei que ainda posso aprimorar meu saque e algumas outras coisas no meu tênis. Isso é o que planejo fazer nas próximas semanas e, também, na pré-temporada para o próximo ano”.
“Há algumas coisas que sei que posso melhorar, e isto me dá confiança: saber que posso jogar melhor, de maneira mais agressiva e me mexendo melhor”
A despeito de tudo que já alcançou nesse ano, Angelique quer ir ainda mais longe nos próximos dois meses para chegar ao seu “melhor tênis”. “Certamente estou jogando no melhor nível de minha carreira, mas estou tratando de ser melhor e melhor. Isso é o que me motiva durante meus treinamentos e minhas partidas. Ainda espero jogar meu melhor tênis nos próximos meses”.