Após dominar a atual vice-campeã do US Open, a italiana Robert Vinci, a alemã Angelique Kerber conversou com a imprensa, falou do quanto mudou nos últimos cinco anos, desde sua última semifinal em Nova York, e da briga pelo número um.
A vice-líder da WTA falou muito do processo de mudança que a colocou, aos 28 anos, na melhor temporada de sua carreira, com título do Australian Open, vice-campeonato em Wimbledon e a briga pelo posto de líder do ranking feminino com Serena Williams.
Para Kerber a confiança em si mesma e o pensamento positivo são o ponto de sua evolução: "Sei que posso vencer qualquer uma, e isto me dá confiança e motivação para seguir jogando com muita emoção", explicou.
"Estou apenas tentando acreditar e me divertir em quadra, aproveitar o que estou fazendo agora. Acho que ete é o melhor modo de jogar meu melhor tênis", afirmou.
Questionada sobre a diferença entra a Angelique Kerber de 2011, que aos 23 anos chegava pela primeira vez na carreira a uma semifinal de Grand Slam, ali mesmo em Nova York e agora, a alemã considerou:
"É completamente diferente. O que quero dize, me recordo da semifinal aqui anos atrás, quando eu cheguei pela primeira vez. Aquilo também foi uma pequena surpresa", iniciou sua resposta.
"Eu não tinha nada a perder. Cheguei até aqui. Apenas joguei um ótimo tênis. Penso que um monte de coisas aconteceram desde então", pontuou e prosseguiu: "Agora, acredito que sou uma jogadora completamente diferente. Quando entro em quadra tenho muita confiança. Eu sei como vencer grandes jogos. Sei como me sentir jogando no estádio".
"Eu também estou aproveitando mais com o passar dos anos. Eu tento ir lá e aproveitar o ambiente e vencer os jogos. O que quero dizer é que anos atrás eu ia até lá e não tinha nada a perder, meu objetivo era jogar bem, e agora, meu objetivo é vencer jogos e isto é um pouco diferente", finalizou.
A adversária de kerber será definida na partida entre a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a letã Anastasija Sevastova. Duas vezes vice-campeã do US open (2009 e 2014), Wozniacki foi apontada pela imprensa na coletiva da alemã como sua possível adversária e ela reconheceu que a ex-número um do mundo é uma "grande e dura adversária", relembrou batalhas contra Wozniacki, mas fez questão de ressaltar que a dinamarquesa ainda não venceu seu jogo de quartas de final.
Questionada sobre a proximidade, outra vez, de poder tornar-se a número um do mundo, Kerber declarou: "Significaria muito pra mim. Quando eu era criança sonhava em ser número um. Vejamos, há alguns jogos pela frente", pontuou e prosseguiu: "Também Serena tem jogado tão bem quanto habitual. Veremos. Estou ansiosa para jogar meu próximo jogo", disse.