Por Leonardo Mamede, em Belo Horizonte (MG) - Questionado, na coletiva de imprensa desta quinta-feira, se o fato de os dois simplistas equatorianos também serem escalados para disputar o jogo de duplas, Bruno Soares citou os prós e contras da decisão do técnico rival, Raul Viver.
Sublinhando que Emilio Gomez, tenista a quem mais conhece dos oponentes, e Roberto Quiroz jogarão no sábado já tendo sentido a sensação de entrar em quadra e encarado o “frio na barriga”, o 8º do ranking de duplas masculinas ainda lembrou que, caso queira, o capitão do Equador pode mudar a escalação e utilizar os outros dois atletas, Gonzalo Escobar e Ivan Endara.
“Eu conheço mais o Emilio (Gomez, 317º do ranking). Nunca joguei contra os dois, mas o Emilio eu já vi jogando várias vezes. O Quiroz (434º colocado), não, (porque) é um jogador que está no circuito há menos tempo. Acho que é relativo o lado de eles já terem jogado (na sexta-feira). Por um lado, eles já terão sentido o nervosismo, o “frio na barriga”, já estarão mais preparados quanto a isso. Em relação ao cansaço, dependerá da sexta-feira, de quanto tempo eles terão ficado em quadra. Mas, para a gente, é uma boa oportunidade de vê-los jogando, de entender o que eles gostam de fazer, como eles gostam de jogar, seus pontos fortes e fracos, coisas que podemos explorar. A escalação de duplas sempre pode ser mudada (pelo capitão, se ele quiser) no sábado. O importante é estarmos preparados para entrar bem (em quadra) e fazer a nossa parte”.